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Covid-19: 1,7 mil presos recebem indulto no Burkina Faso

Lusa | mo
3 de abril de 2020

O decreto presidencial visa tirar do ambiente carcerário mais de 1,7 mil presos que estão potencialmente em risco com a Covid-19. As autoridades afirmam que nenhum dos beneficiados com o indulto cometeram crimes graves.

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Zentralgefängnis von Abidjan Elfenbeinküste
Foto: DW/S. Martineau

O Presidente da República do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, decretou um indulto carcerário, beneficiando 1.207 presos no âmbito das medidas para travar a propagação da pandemia do novo coronavírus no país.

O ministro da Comunicação, Remis Fulgance Dandjinou, disse que os presos agora libertados serão objeto de acompanhamento para a respetiva reinserção social.

"Os indultados foram escolhidos em função da idade avançada, do estado de saúde e se estão no cumprimento de pelo menos metade da sentença", disse, colocando em evidência que nenhuma destas pessoas tinha sido condenada por ato de banditismo ou terrorismo”, afirmou o ministro.

Burkina Faso fica no oeste de África e conta com 7.621 presos em diferentes cadeias pelo país. Nas semanas anteriores, já havia sido decretado a proibição de visitas a detentos.

Casos de coronavírus

Desde a deteção do primeiro caso de infeção, em 9 de março, o Burkina Faso regista 288 casos de pessoas com coronavírus - das quais 16 morreram e outras 50 pessoas já recuperaram da doença.

As autoridades impuseram o recolher obrigatório no país. Cerca de uma dúzia de cidades com pelo menos um registo de infeção foram colocadas em quarentena.

O estado de emergência sanitário foi declarado e foram proibidos aglomerações com mais de 50 pessoas. Fronteiras foram fechadas, tal como mercados, escolas e locais de culto religioso.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil e outras 190 mil  são consideradas curadas.

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