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Guiné-Bissau: Estado de emergência até 24 de agosto

Lusa | tms
25 de julho de 2020

O Presidente Umaro Sissoco Embaló decidiu prolongar, pela sétima vez, o estado de emergência, "considerando a evolução da situação epidemiológica no país, traduzida pelo aumento do número de casos confirmados".

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Foto: DW/B. Darame

O estado de emergência terminava este sábado (25.07) às 00:00 locais. O chefe de Estado teve também em consideração o facto de o país estar na época das chuvas, altura em que há um "aumento de morbilidade e mortalidade na população" e quando se regista "um aumento significativo de infeções respiratórias e paludismo".

"Apesar da situação acima descrita merecer atenção especial, é de referir que foram alcançados resultados positivos na luta contra a pandemia da Covid-19 graças a uma grande e múltipla solidariedade humana. Os ganhos conseguidos devem ser mantidos, consolidados e aumentados", refere Umaro Sissoco Embaló no decreto presidencial divulgado à imprensa este sábado.

Guinea-Bissau Präsident Umaro Sissoco Embalo
Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-BissauFoto: DW/B. Darame

Circulação internacional

O Presidente guineense anunciou também que decidiu levantar a suspensão à circulação internacional, tendo em conta a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), organização de que a Guiné-Bissau faz parte, de proceder à abertura do espaço à circulação transfronteiriça.

No decreto, o chefe de Estado mantém em vigor a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção individual e o respeito pelo distanciamento físico.

Umaro Sissoco Embaló decretou o estado de emergência no país pela primeira vez em março, depois de terem sido confirmados os primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus.

A Guiné-Bissau, com cerca de dois milhões de habitantes, tem quase um total acumulado de 2 mil casos de infeções, incluindo 26 vítimas mortais.

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