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Ministro da Saúde de Moçambique alerta para falta de camas

Lusa | tm
25 de julho de 2021

O ministro da Saúde de Moçambique alertou ontem que a capacidade de internamento de doentes de Covid-19 vai esgotar-se "em pouco tempo", caso a taxa de infeção continue elevada.

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Coronavirus Südafrika | Klinik mit Covid-19 Station
Foto ilustrativa.Foto: RODGER BOSCH/AFP

"Moçambique poderá entrar, dentro de pouco tempo, numa situação de falta de disponibilidade de camas, a não ser que o nosso comportamento mude numa perspetiva de implementação adequada das medidas de prevenção", afirmou o ministro da Saúde Armindo Tiago, em declarações aos jornalistas.

O ministro também apelou à população para cumprir as medidas de prevenção.

"Maputo já não tem camas"

O governante recordou que a província de Maputo já não tem camas para doentes de Covid-19 e que a cidade de Maputo caminha para o mesmo cenário.

Armindo Tiago
O Ministro da Saúde de Moçambique, Armindo Tiago.Foto: Roberto Paquete/DW

"A capacidade de internamento na província de Maputo foi ultrapassada e está acima de 100% e, nas outras províncias, embora a capacidade de internamento esteja ainda abaixo de 70%, devemos entender que o nível diário de admissões nos hospitais é muito alto", declarou o ministro.

Entretanto, segundo também noticiou o Jornal O País neste domingo (25.07), o ministro da Saúde moçambicano disse ser preciso melhorar a canalização de oxigénio no Centro de Tratamento de doentes com Covid-19 em Quelimane, cidade da província da Zambézia.

Província da Zambézia

A província da Zambézia ainda não se beneficiou de canalização de oxigénio em todas as 100 camas disponíveis, noticiou o referido jornal, para responder à demanda em caso de necessidade. Segundo a mesma fonte, Armindo Tiago garantiu que a situação será resolvida em breve.

Moçambique está em plena terceira vaga da pandemia e atingiu hoje as 1.257 mortes e 108.760 infeções. Devido ao aumento de casos da pandemia, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, agravou as limitações ao comércio e circulação de pessoas, baixando das 22h para 21h o início do recolher obrigatório.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4,1 milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 192,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

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