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Covid-19: Pandemia continua a alastrar-se em todo o mundo

rl | com agências
9 de agosto de 2020

Nas últimas 24 horas morreram, pelo menos, 6.045 pessoas em todo o globo, sendo o Brasil e os Estados Unidos os dois países que registam os maiores números. Governos tentam moldar-se aos números e anunciam novas medidas.

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Symbolbild I Schutzmaske I Atemschutz I Corona
Foto: Imago Images/AAP/J. Ross

A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 727 mil mortos em todo o mundo desde dezembro de 2019, altura em que apareceu na China. O balanço é da agência France-Presse, que dá conta ainda que foram já registados mais de 19.600 casos em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 11.665.200 foram considerados curados.

Nas últimas 24 horas morreram, pelo menos, 6.045 pessoas em todo o mundo, sendo o Brasil e os Estados Unidos os dois países que registam os maiores números.

Segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registaram, nas últimas 24 horas, 1.252 mortos e 63.913 infetados com o novo coronavírus. Os últimos números elevam o total de mortes para 162.304 e o de casos confirmados para 4.989.976.

Confrontado com este cenário, o Presidente norte-americano Donald Trump, anunciou, este sábado (08.08), a promulgação por decreto de um novo plano de ajuda económica para o país.

100 mil mortes no Brasil

Depois dos Estados Unidos, o país mais atingido é o Brasil, que ultrapassou, este sábado (08.08), a barreira das 100.000 mortes associadas à covid-19.

Segundo os mais recentes dados compilados pelo Conselho Nacional das Secretarias de Saúde, o registo de mais 538 mortes nas últimas 24 horas elevou o total de vítimas mortais para 100.240, ao mesmo tempo que foram confirmados mais 21.732 novos casos de covid-19, elevando para perto de três milhões o número global de infetados.

Moçambique: Projeto incentiva leitura durante a pandemia

O terceiro país mais afetado pela pandemia no mundo é o México com 52.006 mortes (475.902), seguido do Reino Unido (46.566 mortos em 309.763 casos) e a Índia (43.379 mortes entre 2.153.010 infetados).

A Bélgica é o país que lamenta mais mortos em relação à sua população, com 85 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (69), do Peru (63), da Espanha (61) e da Itália (58).

Apesar de nenhum país do continente africano figurar nos "tops” acima citados, África atingiu, esta semana, a barreira do milhão de casos confirmados. De acordo com os números divulgados este domingo (09.08), o continente soma agora 22.898 mortos e 1.036.731 casos confirmados.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.835 casos e 32 mortos), Guiné-Bissau (2.050 casos e 29 mortos), Moçambique (2.269 casos e 16 mortos), Angola (1.572 infetados e 70 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).

Números crescem na Alemanha

A Alemanha registou, este sábado (08.08), pelo terceiro dia consecutivo mais de mil casos positivos da doença. Segundo os números divulgados pelo Instituto Robert Koch, registaram-se 1.122 novos contágios, o que elevou o total para 215.336 desde o início da pandemia no país. Encontram-se ativos, neste momento, segundo a mesma fonte, 9,8 mil casos.

Deutschland Corona-Pandemie | Corona-Testzentrum am Flughafen Hannover-Langenhagen
Passageiros que viajam de zonas de risco para a Alemanha são agora obrigados a fazer o teste do coronavírusFoto: picture-alliance/dpa/M. Frankenberg

Entretanto, entrou este sábado em vigor no país, a obrigatoriedade da realização do teste à doença para todas as pessoas vindas das regiões consideradas de risco pelo Instituto Robert Koch.

Máscara em Paris

Também em França, as autoridades anunciaram, este sábado (08.08), que o uso de máscara no exterior vai passar a ser obrigatório em algumas áreas movimentadas da cidade de Paris e da região a partir desta segunda-feira.

 "Todos os indicadores mostram que o vírus voltou a circular de forma ativa na região" parisiense, explicaram, em comunicado, as autoridade locais.

Na capital, as áreas em causa são, particularmente, o cais do rio Sena e mais de uma centena de ruas em quase todos os bairros.

 "Trata-se de zonas turísticas, feiras ao ar livre ou ruas muito comerciais, como o cais do Sena, o canal Saint-Martin" e também "Butte Montmartre, [zona] muito turística]", explicou à agência France-Presse Nicolas Nordman, o vereador de segurança da Câmara Municipal de Paris.

Os últimos números oficiais, de sexta-feira, indicam que a França registou 12 mortes por coronavírus e 2.288 novos casos, o que, segundo a Direção Geral da Saúde, confirma um aumento na circulação do vírus. No total, o país regista mais de 331 mil casos e 30.324 óbitos.

Nova Zelândia: 100 dias sem casos

Melhores notícias chegam da Nova Zelândia. O país fez saber que atingiu, este domingo (09.08), a marca dos 100 dias sem qualquer contágio local, embora as autoridades tenham advertido que baixar a guarda estava fora de questão.

Existem atualmente 23 casos de infetados com a covid-19 no arquipélago, mas todas foram detetadas na fronteira, ao entrarem no país, e estão em quarentena.

A Nova Zelândia, com uma população de cinco milhões de habitantes, teve 1.219 casos confirmados de coronavírus desde fevereiro, com o último diagnóstico a 01 de Maio. Registaram-se 22 mortes.

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