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Moçambique: Helder Mendonça é eleito candidato do PODEMOS

Lusa | kg
10 de junho de 2019

Partido criado recentemente em Moçambique elege neto do histórico combatente da luta de libertação Francisco Manyanga como candidato às eleições gerais de outubro. "País precisa de visão estrutural", diz comunicado.

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Membros do PODEMOS em sessão do partido na província da ZambéziaFoto: DW/M. Mueia

O  Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), criado recentemente em Moçambique, elegeu esta segunda-feira (10.06) Helder Mendonça como candidato daquela formação à Presidência da República nas eleições de 15 outubro.

Helder Mendonça, neto do histórico combatente da luta de libertação de Moçambique Francisco Manyanga, foi eleito num grupo composto por três candidatos durante a primeira sessão do Conselho Central daquele partido. 

"O país precisa sem dúvida de uma outra visão estrutural de funcionamento bem como de gestão inspirada numa cultura virada aos interesses do Estado unitário, inclusivo e que respeite o bem público", disse em comunicado o presidente do partido, Albino Forquilha.

Os criadores do PODEMOS, registado a 14 de maio, são antigos membros da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), o partido no poder, que pediam mais "inclusão económica", mas hoje dizem estar "desencantados, porque não era possível a mudança de rumo a partir de dentro do partido".

Renovação política

No fim de semana, o secretário provincial do PODEMOS, Valdemiro Mussoco, referiu que o surgimento do partido partiu da reprovação da candidatura de Samora Machel Júnior no ano passado pelo município de Maputo.

O objetivo do partido é introduzir um novo modelo de governação, que garanta maior separação entre assuntos partidários e os assuntos de governação. Valdemiro Mussoco sublinha que o Presidente da República de Moçambique, Felipe Nyusi, muitas vezes "vira as suas atenções só para os membros do seu partido".

A nova organização é integrada por membros da Associação de Ajuda ao Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM), que tentou concorrer, sem sucesso, às eleições autárquicas de 2018, em Maputo, com uma lista encabeçada por Samora Machel Júnior, filho do primeiro Presidente do país e militante destacado da FRELIMO.

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