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ConflitosIémen

Houthis reivindicam ataque a cinco barcos no mar Vermelho

Lusa
7 de abril de 2024

Os rebeldes houthis reivindicaram este domingo vários ataques com mísseis e drones que lançaram nas últimas 72 horas contra cinco embarcações "inglesas, norte-americanas e israelitas".

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Ataques houthis provocaram vários naufrágios nos últimos meses
Ataques houthis provocaram vários naufrágios nos últimos meses (foto de arquivo)Foto: Khaled Ziad/AFP/Getty Images

O porta-voz militar huti, Yahya Sarea, afirmou que o grupo atacou no mar Vermelho a embarcação 'Hope Island' "com uma série de mísseis navais adequados e o impacto foi direto".

Sarea identificou a embarcação como sendo britânica, apesar de navegar com uma bandeira das Ilhas Marshall (Oceânia).

Os rebeldes também atacaram "com uma série de mísseis balísticos e de cruzeiro" o bargo 'MSC Grace F', no oceano Índico  e o barco 'MSC Gina' no mar Arábico, ambos com a bandeira do Panamá e que os houthis apontaram como israelita.

Segundo o porta-voz, as embarcações dirigiam-se para "portos da Palestina ocupada", tendo os houthis incluído o ataque como parte das suas operações contra navios supostamente ligados a Israel.

Sarae acrescentou que o ataque "atingiu os objetivos com êxito", embora não tenha explicado os possíveis danos.

Yahya Sarea, porta-voz dos houthis
Yahya Sarea, porta-voz dos houthisFoto: IMAGO/Xinhua

A marinha britânica alertou este domingo (07.04) de que embarcações, que não identificou, foram atacadas com três mísseis nas últimas 24 horas no mar Vermelho, no estreito de Bab el-Mandeb, não tendo sido registadas vítimas nem danos, depois de um período de relativa calma naquela rota marítima. 

O porta-voz dos houthis disse também que os rebeldes atacaram várias fragatas norte-americanas com drones no mar Vermelho.

Os houthis começaram a sua ofensiva em solidariedade com a Palestina contra barcos ligados a Israel, e posteriormente contra os Estados Unidos da América e Reino Unido, que atacam território do Iémen em "legítima defesa".

Os ataques obrigaram as principais companhias de navegação a desviar as suas rotas do mar Vermelho para o Cabo da Boa Esperança, o que afetou o comércio internacional.

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