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Independentistas de Cabinda anunciam cinco mortes em ataque

Lusa
29 de julho de 2020

As Forças Armadas Cabindesas (FAC) anunciaram a morte de cinco pessoas e sete feridos como resultado de confrontos entre elementos do Exército angolano e das forças independentistas no norte de Cabinda.

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(Fotografia de arquivo, janeiro de 2009)Foto: picture-alliance/abaca

Através de um "comunicado de guerra" do Estado Maior General das Forças Armadas Cabindesas (FAC), assinado pelo comandante Sebastião Muindo Jr, os independentistas indicam que os confrontos ocorreram na noite de terça-feira (28.07) nas aldeias de Chimbeti, no município de Buco-Zau.

As confrontações aconteceram quando as Forças Armadas Angolanas (FAA) foram atacadas naquela região do norte de Cabinda.

Em resultado destas confrontações, morreram cinco pessoas, quatro soldados das Forças Armadas Angolanas e um civil, assim como sete feridos das FAC, referem os independentistas.

No mesmo comunicado, o Estado Maior General das FAC denunciou "o silêncio do Presidente [de Angola], João Lourenço".

"O Presidente angolano é refém dos seus generais mafiosos e corruptos, que fazem negócios no território de Cabinda", prossegue o comunicado, no qual os oficiais angolanos são responsabilizados pela "insegurança em Cabinda".

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FAC anunciaram outro ataque na terça-feira

Este comunicado segue-se a um outro divulgado terça-feira pelas FAC e que deu conta da morte de 10 soldados, oito angolanos e dois das FAC, durante um ataque a uma unidade das Forças Armadas Angolanas (FAA).

Num "comunicado de guerra", assinado pelo Chefe Operacional da FLEC-FAC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas Cabindesas, Futi Bonifácio Edinho, os independentistas falam de "intensos combates" entre as FAC e o exército angolano na região de Massabi.

No ataque à unidade das FAA, "que se preparava para surpreender" uma posição das FAC", ocorrido na aldeia de Chissanga, as forças cabindesas perderam dois combatentes e foram mortos oitos soldados angolanos, tendo outros três ficado feridos.

O Ministério da Defesa angolano não confirmou a informação.

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