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Itália quer navios com migrantes fora dos portos do país

Lusa | EFE
8 de julho de 2018

O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, anunciou este domingo (08.07) que no próximo conselho da União Europeia pedirá que não atraquem em Itália mais embarcações com migrantes resgatados no Mediterrâneo.

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Foto: picture-alliance/dpa/O.Calvo

A declaração foi publicada este domingo na página do Facebook de Matteo Salvini, depois de mais de cem migrantes terem desembarcado num porto da ilha italiana de Sicília, após terem sido resgatados no mar Mediterrâneo, sendo a primeira chegada conhecida depois de o Governo em Roma ter determinado o encerramento de portos aos barcos das organizações que recolhem imigrantes.

Matteo Salvini indica que o assunto será levado a conselho informal da União Europeia na próxima quinta-feira (12.07), em Innsbruck, na Áustria.

"Infelizmente, os governos italianos dos últimos cinco anos tinham assinado acordos (a troco de quê?) para que todas essas embarcações descarreguem os imigrantes em Itália: com o nosso Governo a música mudou e vai mudar", escreveu Matteo Salvini na rede social Facebook. 

Novo desembarque de migrantes

Segundo noticiou a agência EFE, mais de cem migrantes desembarcaram este domingo num porto da ilha italiana de Sicília, depois de um resgate no mar Mediterrâneo, sendo a primeira chegada conhecida depois do encerramento dos portos aos barcos das organizações que recolhem imigrantes.

Trata-se de um grupo de 106 migrantes, entre eles 93 homens, duas mulheres grávidas e 11 menores, que foi resgatado por um barco irlandês que participa numa missão europeia.

Segundo a agência EFE, o desembarque ocorreu no porto de Messina e os imigrantes foram acolhidos pela Cruz Vermelha e outras associações humanitárias.

De acordo com a mesma agência de notícias, a Guarda Costeira não tinha dado informações sobre esta operação de socorro.

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