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Junta Militar declara vitória sobre rebeldes no Chade

AFP
10 de maio de 2021

Alegados rebeldes da Frente de Mudança e Concórdia do Chade foram apresentados à imprensa. Confrontos começaram durante as presidenciais de abril, e Presidente reeleito, Idriss Deby, foi morto alegadamente por rebeldes.

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Tschad | Mahamat Idriss Déby, Präsident des Übergangs-Militärrates (CMT)
Chefe da junta militar Mahamat idriss DebyFoto: Brahim Adji/Tchad Presidential Palace/AFP

A junta militar do Chade declarou este domingo (09.05) a vitória sobre os rebeldes no noroeste do país após um mês de operações. As forças de segurança apresentaram 156 prisioneiros à imprensa na capital N'Djamena.

Os confrontos começaram a 11 de abril - dia das eleições presidenciais que reelegeram o então presidente de longa data, Idriss Deby Itno.

Deby foi morto dias depois em luta com a Frente de Mudança e Concórdia no Chade (FACT), um grupo armado com base de retaguarda na Líbia.

A morte de Idriss Deby Itno alegadamente em combate levou à formação de uma junta militar liderada por seu filho Mahamat Idriss Deby.

"A guerra chegou, mas pudemos controlar a situação. A situação voltou ao normal", disse o chefe de pessoal do exército Abakar Abdelkerim Daoud. "Acabou tudo, o território nacional foi assegurado".

Tschad Armee FACT Rebellen Gefangene
Rebeldes também haviam sido apresentados em abrilFoto: Chadian Army/AFP

Centenas de veículos do exército, incluindo tanques desfilaram em N'Djamena, e o Exército apresentou 156 prisioneiros do FACT à imprensa, juntamente com muitos veículos apreendidos, disse um repórter da AFP.

Um prisioneiro identificado como chefe de operações militares da FACT, Bechir Mahadi, pediu às autoridades chadianas que respeitassem os direitos dos prisioneiros de guerra. Mahadi também pediu que "aqueles que ainda estão na rebelião fora do país (na Líbia) retornem à legalidade e contribuam para a construção de um país democrático".

Desde o início da ofensiva, o exército alegou ter matado várias centenas de rebeldes do FACT. A nova junta militar na antiga colônia francesa prometeu eleições democráticas dentro de 18 meses.

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