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Ministros da saúde de África discutem resposta a coronavírus

kg | DPA
22 de fevereiro de 2020

Reunidos na Etiópia, ministros da Saúde de Estados-membros da União Africana trabalharam numa estratégia comum de combate ao surto no continente. Diretor da OMS diz que países africanos estão em situação vulnerável.

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Cientistas senegaleses realizam pesquisa sobre coronavírus no Instituto Pasteur, em DacarFoto: Getty Images/AFP/Seyllou

Ministros da saúde de África reuniram-se este sábado (22.02) na Etiópia para discutir uma estratégia comum de combate ao novo coronavírus (Covid-19) no continente.

Apesar de apenas um caso da doença ter sido registado no Egito, o risco de uma epidemia no continente é alta devido às relações entre China e África e à precariedade de centros de saúde em muitos países africanos.

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"Eu espero que este encontro ajude-nos a nos unir enquanto um continente para combater esse vírus", afirmou o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na reunião em Adis Abeba.

O representante da OMS observou que é um "motivo de preocupação" o facto de máquinas respiratórias usadas para dar cuidados intensivos aos pacientes infetados serem "escassas em muitos países africanos". "A nossa maior preocupação continua a ser o potencial do Covid-19 de espalhar-se em países com sistemas de saúde mais fracos", sublinhou.

"Estamos a trabalhar duro para preparar os países de África para uma potencial chegada do vírus."

Estratégia comum

Na reunião deste sábado, estiveram presentes ministros da Saúde de Estados-membros da União Africana (UA), bem como parceiros.

Em comunicado, a UA anunciou que o objetivo é que os ministros alcancem "uma estratégia continental para melhor preparação e resposta a novos casos do vírus", além de uma abordagem comum para estudantes e cidadãos africanos que desejam regressar da China aos seus países de origem.

Os ministros também deveriam compartilhar informações sobre drogas experimentais, vacinas e ensaios clínicos que estão a ser realizados para controlar o coronavírus, instou a UA.

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