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Cultura

Mory Kanté: Morre um gigante da música africana

Cristina Krippahl
22 de maio de 2020

Morreu nesta sexta-feira aos 70 anos de idade, o cantor e músico guineense Mory Kanté. Na década de 1980 teve um sucesso mundial com o trecho "Yéké yéké".

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Foto: AFP/F. Belaid

A morte de Mory Kanté num hospital de Conacri foi anunciada pelo seu filho Balla Kanté. Apelidado de "griot elétrico", com a sua arte Kanté prestou um contributo inestimável à popularização da música africana em todo o mundo.

Segundo disse o filho à agência de notícias francesa AFP, o músico sofria várias doenças crónicas que o obrigavam a deslocações frequentes a França para tratamentos, algo que deixou de ser possível devido à pandemia causada pelo novo coronavírus.

Nascido numa família de griots, contadores de histórias tradicionais da África Ocidental, Kanté foi descoberto aos 21 anos pelo saxofonista Tidani Koné da Rail Band de Bamako. Tocador de instrumentos africanos como a corá e o balafon, assim como de guitarra, Kanté misturava tradição e modernidade nas suas composições. O funk mandingue "Yéké Yéké", lançado em 1987, vendeu milhões de exemplares e chegou ao topo das tabelas de muitos países.