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Desporto

Mundial 2018: Brasil e Portugal favoritos entre lusófonos

Richard Furst
14 de junho de 2018

A DW esteve nas duas principais cidades russas para descobrir quais são as seleções favoritas dos africanos lusófonos que vivem no país. Brasil e Portugal destacam-se entre as preferências.

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Adeptos na Praça Vermelha, centro de MoscovoFoto: DW/R. Furst

A Praça Vermelha, no coração de Moscovo, transformou-se numa arena para os adeptos de vários idiomas e bandeiras. Num clima de amizade, cidadãos de todos os cantos do mundo reúnem-se em diversos pontos da Rússia, entre músicas e gritos de apoio. Entre eles, estão também muitos africanos lusófonos que fizeram deste país o novo lar.

Para estes adeptos, entre as 32 seleções participantes, destacam-se dois nomes quando a pergunta é 'quem será o vencedor?' - Portugal e Brasil.

O palpite é fácil para o guineense Isidro da Silva Teixeira Júnior, residente em Moscovo há três anos.

Mundial 2018: Brasil e Portugal favoritos entre lusófonos

"A maioria de nós, da Guiné-Bissau, torce por Portugal. Acho que, pela potência e empenho, são favoritos. Não digo que outras seleções não sejam boas, mas confio mais em Portugal. Acho que eles vão vencer o campeonato do Mundo".

Júnior, como é conhecido o guineense, acompanhou de perto o desenvolvimento da Rússia para receber o Mundial de futebol. Mas, como muitos outros, não vai poder ir ao estádio.

"O bilhete, para nós, está muito caro. Não vou diretamente ao campo ver jogo, mas vou acompanhar tudo em casa, pela internet, pela televisão, como puder, e também tem instalações nos parques, para ver com os amigos".

Já o angolano Pascoal Francisco Tomás Frederico está na Rússia há cinco anos. Vai acompanhar os jogos do Mundial com os amigos, nos bares da capital russa, Moscovo.

"As minhas equipas favoritas são o Brasil e a Argentina. Acho que o Brasil está mais motivado para limpar o que aconteceu em casa. E Argentina, porque o Messi precisa muito de uma Copa do Mundo", diz.

 Bráulio Manuel Lopes vor dem Stadion Sankt Petersburg
Adepto angolano Bráulio Manuel Lopes em frente ao estádio de São PertersburgoFoto: privat

A festa do futebol para além das quatro linhas

Na segunda maior cidade do país do futebol em 2018, São Petersburgo, encontramos outro angolano, Bráulio Manuel Lopes. Está há sete anos na Rússia. Para ele, mais importante que a vitória das seleções que apoia, é poder apoiar de perto.

"Sempre sonhei assistir a um Mundial e este veio até mim, quando eu menos esperava. Estou feliz por Portugal estar cá na minha cidade [São Petersburgo]. Estarei a torcer por Portugal, mas note que a lusofonia é irmandade. Não deixo o Brasil de parte, embora eles não estejam cá na minha cidade, mas também estou a torcer pelo Brasil. Desejo que ambas as seleções cheguem à final, e que vença a lusofonia".

Já para a moçambicana Marion Pietra Manjate, de 20 anos, a escolha é diferente.

"Vou estar a torcer para a Rússia ganhar. Acho que é pelo facto de estar a viver aqui. A maior parte do tempo, convivo com russos. A Rússia vai receber muitos turistas, espero ver muitos estrangeiros, outras caras, e conversar com alguns".

Além de Portugal e Brasil como seleções favoritas dos africanos lusófonos na Rússia, Egito e Alemanha estão também entre as preferências. 

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