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Novo Governo toma posse na Guiné-Bissau

Lusa | gcs
31 de outubro de 2019

Tomou posse um novo Governo na Guiné-Bissau, liderado por Faustino Imbali. Executivo não é reconhecido pela comunidade internacional.

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Foto: DW/B. Darame

O novo Governo guineense anunciado esta quinta-feira (31.10) pelo Presidente do país, José Mário Vaz, inclui três ministros de Estado, entre os quais Aristides Ocante da Silva, indicado para a pasta dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades.

Os outros ministros de Estado são Jorge Mandinga, que ocupa a pasta da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, e Certorio Bioté, que tutela os Recursos Naturais e Energia.

Ocante da Silva é dirigente do Movimento para a Alternância Democratica (MADEM-G15), Jorge Mandinga, da Assembleia do Povo Unido, Partido Social-Democrata da Guiné-Bissau (APU - PDGB) e Certorio Bioté, o atual presidente em exercício do Partido da Renovação Social (PRS).

17 ministérios, 14 secretarias de Estado

No novo elenco destacam-se ainda o ex-primeiro-ministro Artur Sanhá, que entra para a pasta da Justiça e dos Direitos Humanos, Eduardo Costa Sanhá, atual mandatário de José Mário Vaz enquanto candidato às eleições presidenciais, que volta para a pasta da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, e Suca Intchamá que regressa para dirigir o ministério do Interior.

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Victor Mandinga (vulgo Nado Mandinga) é novamente ministro da Economia e Finanças e Sola Nquilin é indicado para liderar a Administração Territorial e o Poder Local.

O novo Governo conta com seis mulheres: Celina Tavares, atual diretora-geral da Migração e Fronteiras, vai chefiar o ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, e Mamai Barbosa será ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social.

A ativista social Helena Said foi nomeada secretaria de Estado da Cooperação Internacional, a jornalista Conceição Évora, indicada para liderar a secretaria de Estado da Juventude e Desporto; Cornélia Man irá liderar a secretaria de Estado da Cultura; Mónica Buaro, Ambiente e Biodiversidade, e Nhima Sissé, Turismo e Artesanato.

Comunidade internacional não reconhece

O Presidente guineense, José Mário Vaz, candidato às eleições presidenciais e cujo mandato terminou a 23 de junho, demitiu na segunda-feira (28.10) o Governo liderado por Aristides Gomes e nomeou no dia seguinte Faustino Imbali como primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente José Mário Vaz e disseram que apenas reconhecem o Governo saído das eleições legislativas de 10 de março, que continua em funções.

A Guiné-Bissau tem presidenciais marcadas para 24 de novembro e a segunda volta, caso seja necessária, vai decorrer a 29 de dezembro.