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RCA: Organizações reiteram aposta no acordo de paz

Lusa
26 de janeiro de 2020

Organizações africanas e a ONU consideram que "não há alternativa ao acordo de paz" para a República Centro-Africana e, num comunicado, exigem a implementação rápida de compromissos assumidos há quase um ano.

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Governo e rebeldes assinaram acordo de paz em Bangui, em fevereiro de 2019Foto: Getty Images/AFP/F. Vergnes

A União Africana (UA), a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e a Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram fortemente qualquer violência na República Centro-Africana (RCA), cosiderando que "não há alternativa ao acordo de paz".

Em comunicado citado pela agência de notícias Lusa este domingo (26.01), as três organizações - facilitadoras do acordo político para a paz e a reconciliação na República Centro-Africana (RCA) - saudaram as reuniões realizadas este mês em Bangui entre o Presidente da RCA, Faustin Archange Touadera, e os quatro ex-chefes de Estado: Michel Djotodia, Catherine Samba-Panza, François Bozize Yangouvonda e Alexandre Nguendet, que fazem parte da dinâmica de paz e reconciliação naquele país.

Fugir da violência na República Centro-Africana

Saudaram igualmente a política de mão estendida do Presidente Touadera e os esforços do Governo para respeitar os compromissos definidos no acordo político para a paz e a reconciliação na RCA, assinado em Bangui a fevereiro de 2019.

A UA, a CEEAC e a ONU consideram que não há alternativa ao acordo de paz, no qual todos os atores políticos devem estar empenhados, e exigem a aceleração da implementação de todos os compromissos contidos no Acordo.

Redução da violência

As organizações registaram, com satisfação, uma "baixa significativa de atos de violência" no território, desde a assinatura do acordo. A este propósito, condenaram fortemente toda a violência de qualquer natureza.

Conforme se lê no comunicado, as organizações reiteraram o empenho para que as eleições presidenciais, legislativas e locais previstas para 2020 e 2021, sejam realizadas a tempo e sejam livres, credíveis, transparentes e pacíficas. 

E apelaram à comunidade internacional para uma forte mobilização em torno do financiamento e apoio ao processo eleitoral na RCA.

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