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PolíticaAlemanha

G7 quer programa para ajudar países em desenvolvimento

com agências
27 de junho de 2022

Grupo dos sete países mais ricos do mundo quer avançar com um programa nos países em desenvolvimento. O anunciou foi feito no domingo (26.06), na abertura da cimeira do G7 que está a decorrer no sul da Alemanha.

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Deutschland I G7-Gipfel auf Schloss Elmau in Garmisch-Partenkirchen I Von der Leyen
Foto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance

O G7 pretende mobilizar 600 mil milhões de dólares em resposta aos imensos projetos financiados pela China. Desse montante, os Estados Unidos vão mobilizar 200 mil milhões de dólares através de fundos públicos e privados, nos próximos cinco anos, anunciou o Presidente norte-americano, Joe Biden.

"Precisamos de reforçar a utilização de tecnologias de confiança, para que a nossa informação online não possa ser utilizada por autocratas para consolidar o seu poder ou reprimir o seu povo", referiu. 

"É por isso que o programa de investimento digital está a mobilizar 335 milhões de dólares em capital privado para fornecer equipamento de rede seguro em África, na Ásia e na América Latina", acrescentou.

Países sem infraestrutura

Joe Biden frisou que os países em desenvolvimento geralmente não têm infraestruturas que os ajudem a lidar com crises, como a pandemia de Covid-19, "então sentem o impacto, com mais força, e têm mais dificuldade de recuperarem num mundo profundamente conectado". 

Deutschland I G7-Gipfel auf Schloss Elmau in Garmisch-Partenkirchen
Líderes mundiais reunidos no castelo de Elmau, em Garmisch-Partenkirchen, AlemanhaFoto: Ludovic Marin/AFP

"É por isso que os Estados Unidos, juntamente com os parceiros do G7 e o Banco Mundial, estão a investir numa nova instalação de fabrico de vacinas à escala industrial no Senegal", explicou.

"Quando estiver concluída, teremos o potencial de produzir anualmente centenas de milhões de doses de vacinas para a Covid-19 e outras doenças", sublinhou.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou a preocupação compartilhada pelo G7 face à situação económica global, sobretudo por causa da subida da inflação e da crise energética, efeitos da guerra na Ucrânia.

"Tenho o prazer de anunciar hoje que a Alemanha, com o seu banco de desenvolvimento, está pronta a oferecer um empréstimo promocional de 300 milhões de euros para reformas da política energética. Isto faz parte da contribuição da Alemanha para o apoio coletivo do G7 durante os próximos três a cinco anos", informou.

Deutschland I G7-Gipfel auf Schloss Elmau in Garmisch-Partenkirchen
Fotografia de grupo dos líderes do G7 com líderes da UEFoto: Ludovic Marin/REUTERS

Mais fundos

Numa conferência de imprensa conjunta com os demais líderes da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Japão, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que a Europa está comprometida em angariar fundos.

"A equipa europeia está a mobilizar 300 mil milhões de euros até 2027", disse. "300 mil milhões de euros para infraestruturas de qualidade sustentável e também para investimentos em infraestruturas de saúde que sejam transparentes e que melhorem a vida quotidiana e tragam benefícios reais para as comunidades no terreno", comentou.

Durante o primeiro dia da cimeira do G7 os líderes dos países mais ricos debateram questões relacionadas com a economia global e destacaram a necessidade de coordenar a sua ação em relação aos mercados de energia.

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