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Passa de 830 número de mortos em catástrofe na Indonésia

Reuters | EFE | Lusa | tms
30 de setembro de 2018

Autoridades indonésias trabalham para resgatar desaparecidos, enquanto o número de mortos no terremoto seguido de tsunami já passa de 830. Comunidade internacional também ajuda nas operações de resgate.

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Ajuda humanitária em PaluFoto: Getty Images/AFP/M. Rifki

Subiu para 832 o número de mortos na sequência do terremoto de magnitude 7,5 seguido de tsunami, que abalaram na última sexta-feira a ilha de Celebes, na Indonésia. Este é o balanço mais recente, divulgado neste domingo (30.09) pelas autoridades locais.

De acordo com a Agência Nacional de Gestão de Desastres, a maioria das vítimas (821) registou-se em Palu, cidade com cerca de 350 mil habitantes na costa oeste de Celebes. "Isto já é uma tragédia, mas pode ser pior", lê-se num comunicado divulgado pela organização.

As falhas nas comunicações têm dificultado os trabalhos das equipas de busca e salvamento no terreno, mas as agências internacionais falam em centenas de feridos a receber tratamento médico em tendas improvisadas no exterior.

Ajuda

As autoridades indonésias reabriram este domingo o aeroporto de Palu, o que vai acelerar a chegada de ajuda humanitária. Os voos comerciais serão limitados e as operações de emergência e de ajuda humanitária terão prioridade, num momento em que os dados oficiais apontam também para mais de meio milhão de feridos e mais de 16 mil deslocados.

Indonesien nach dem Tsunami in Palu von oben
Foto: BNPB

Entretanto, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, já chegou a Palu, onde vai visitar a área mais afetada. O governo já está a agir por meio de diversos ministérios para prestar assistência à população.

"Quero ver eu mesmo e me assegurar que a resposta ao impacto do terremoto e do tsunami em Celebes chegue a todos nossos irmãos de lá. Peço a todo o país que reze por eles", escreveu o Presidente no seu perfil no Twitter antes de partir da ilha de Java.

A comunidade internacional também está a oferecer apoio ao país. A União Europeia (UE) ativou o seu sistema de mapas por satélite através do programa Copernicus, para apoiar as autoridades indonésias nos esforços de resgate. Também concedeu 1,5 milhão de euros em ajuda humanitária de emergência para as vítimas. A França também disse estar pronta para ajudar nas operações. 

Indonesien nach dem Tsunami in Palu
Foto: Getty Images/AFP/B. Ismoyo

Regaste

Os problemas mais emergenciais são resgatar as pessoas presas nos prédios que desmoronaram, como aconteceu com o Hotel Roa Roa de Palu; encontrar os desaparecidos, ajudar os afetados e restabelecer os serviços básicos e as comunicações.

A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de sete mil terramotos, a maioria moderados.

Entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.