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Pelo menos 22 mortos em inundações no Uganda e na RDC

AFP | DPA | cvt
7 de dezembro de 2019

Doze pessoas foram arrastadas pelas inundações no Uganda, informou a Cruz Vermelha este sábado (07.12). Outras dez pessoas foram mortas em decorrência de chuvas na República Democrática do Congo, segundo as autoridades.

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Symbolbild | Überschwemmung
Foto: picture alliance / Geoff Renner/robertharding

"Resgatamos 12 corpos da água e uma pessoa foi levada para o hospital com ferimentos graves", disse Diana Tumuhimbise, gerente da Cruz Vermelha no distrito de Bundibugyo, no oeste do Uganda.

"A chuva começou ontem à noite e continuou até às nove hora da manhã", disse ela à agência noticiosa AFP este sábado.

"Várias casas foram varridas, estradas foram bloqueadas e algumas foram completamente destruídas," acrescentou.

A Cruz Vermelha lançou uma operação de busca e salvamento com a polícia, militares e membros da comunidade em 12 áreas afetadas, mas ainda não está claro quantas pessoas estão desaparecidas.

A chuva dificulta a comunicação no local remoto, na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) e separada do resto do Uganda pelos Montes Ruwenzori.

Pelo menos 20 pessoas foram morreram em decorrência de enchentes e deslizamentos de terra na última semana no país.

A luta contra o ébola na República Democrática do Congo

Dez mortes na RDC

Também este sábado, dez corpos foram recuperados, depois que chuvas torrenciais atingiram a cidade congolesa de Mbanza-Ngungu, disse o administrador municipal Luc Mukiadi.

As chuvas também destruíram quantidades substanciais de infraestrutura na cidade, acescentou Mukiadi.

As operações de resgate continuaram à tarde em busca de mais corpos, acrescentou o administrador.

Muitos países da África Oriental e Central foram atingidos por "chuvas fortes e inundações", segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Pelo menos 38 pessoas morreram em decorrência de fortes chuvas no noroeste do Burundi, na quarta-feira (04.12).

"Em toda a região, casas, infraestruturas e meios de subsistência têm sido destruídos e danificados nas zonas mais duramente atingidas e o risco de doenças transmissíveis - incluindo a cólera – está a aumentar", alertou o OCHA.