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Pouca experiência foi fatal para Angola aceder ao Mundial

Anselmo Vieira (Huíla)6 de setembro de 2013

A seleção nacional de Angola recebe, no sábado (07.09), a sua congénere da Libéria. Uma partida para cumprir calendário, uma vez que os Palancas Negras já estão fora da corrida ao Mundial de Futebol de 2014, no Brasil.

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Estádio Nacional da TundavalaFoto: Anselmo Vieira

Tanto Angola como a Libéria sabem que o encontro, no Estádio Nacional da Tundavala, na cidade do Lubango, provincia do sul da Huíla, não terá efeitos práticos. As duas seleções estão já eliminadas do Campeonato do Mundo de Futebol.

As equipas integram o grupo J, do qual fazem ainda parte o Senegal e o Uganda. Estas duas seleções também se defrontam no sábado (07.09) e quem vencer assegura a liderança do grupo J, passando assim à próxima fase.

É preciso estabilidade e experiência

A eliminação dos Palancas Negras, como é apelidada a seleção nacional de futebol angolana, na corrida ao Mundial do Brasil, em 2014, é reflexo, em parte, da falta de formação dos jogadores, dizem os especialistas.

Apesar de existir há mais de 30 anos, o Girabola, campeonato sénior masculino de futebol angolano, parece ainda não ter dado a experiência desejada aos jogadores angolanos.

"Estes futebolistas, pela nossa própria experiência, apresentam várias debilidades e isso custou-nos caro”, lamenta o selecionador de futebol de Angola Gustavo Ferrín.

O uruguaio que dirige o combinado angolano afirma que “os compromissos internacionais valorizam-se com equipas competitivas”. Nesse sentido, é necessário “estabilidade na seleção” e “dar experiência aos futebolistas da seleçã de honras”, explica Gustavo Ferrín.

Pouca sorte e arbitragem duvidosa tramam Angola

Apesar de apontar a falta de experiência e formação dos jogadores angolanos como causas principais da eliminação de Angola, Gustavo Ferrín não deixa de parte, contudo, as atuações da equipa de arbitragem, sobretudo na partida disputada com o Senegal.
“Quando cheguei ao comando da seleção, a elimintória ja tinha começado. Fizemos uma boa partida com o Uganda, mas, lamentavelmente, a cinco munutos do fim do jogo não conseguimos assegurar a vitória [a partida terminou com o resultado de 2-1 favorável ao Uganda]”, recorda o selecionador.

“Depois tivemos um jogo com uma seleção muito forte, do Senegal que tem jogadores com muita experiência, que são titulares no futebol inglês, espanhol, turco. Houve má arbitragem, o que se não acontecesse Angola estaria melhor”, avalia Gustavo Ferrín.

O Estádio Nacional da Tunadavala, na cidade de Lubango, onde Angola recebe a Libéria, este sábado (07.09), tem capacidade para 20 mil espectadores.

Na sua história, Angola participou apenas uma vez num Campeonato do Mundo de Futebol, no Mundial de 2006, na Alemanha. Os Palancas Negras integraram o grupo D, juntamente com as seleções de Portugual (Angola 0 – 1 Portugal, golo assinado por Pedro Pauleta), Irão (Irão 1 – 1 Angola, golo de Flávio Amado) e México (empate a zero).

Pouca experiência foi fatal para Angola aceder ao Mundial

Tundavala Stadion
Seleção de Angola treina no Estádio da Tundavala antes do encontro com a LibériaFoto: Anselmo Vieira
Gustavo Ferrin ACHTUNG SCHLECHTE QUALITÄT
Gustavo Ferrín, selecionador dos Palancas NegrasFoto: Anselmo Vieira