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Ano letivo na Guiné-Bissau ainda não arrancou

Lusa
2 de novembro de 2017

Sindicatos de professores da Guiné-Bissau emitem pré-aviso de greve para o período entre 06 e 24 de novembro para exigir o cumprimento do memorando assinado com o Governo, em junho.

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Lehrerstreik in Guinea-Bissau
Foto: DW/Braima Darame

Em comunicado, enviado esta quinta-feira (02.10.) à agência de notícias Lusa, o Sindicato Nacional dos Professores e o Sindicato Democrático dos Professores exigem o cumprimento de 17 pontos, incluindo pagamento de salários em atraso relativos a 2003/2004 e 2005/2006, os salários a professores contratados referentes ao ano letivo de 2016/2017 e a conclusão do pagamento de salários aos professores da categoria "novos ingressos".

Os sindicatos exigem também a melhoria das condições de trabalho, formação, construção de infraestruturas escolares e incentivos aos professores colocados nas regiões, entre outros pontos.

No comunicado, os sindicatos manifestaram "total abertura para um diálogo franco" com o Governo.

O ano letivo na Guiné-Bissau teve início em meados de outubro, mas segundo a imprensa guineense as escolas públicas continuam encerradas devido à falta de comparência de alunos e professores.

Governo considera lamentável posição dos sindicatos de professores

Guinea-Bissau, WLAN Platz
Praça Titina Silá, em BissauFoto: B. Darame

O Governo da Guiné-Bissau, através do comunicado do Conselho de Ministros, considerou lamentável a posição dos sindicatos de professores do país, que emitiram um pré-aviso de greve .

"Para o Conselho de Ministros, o posicionamento do Sindicato Nacional dos Professores e do Sindicato Democrático dos Professores, além de lamentável, torna-se inexplicável e constitui um sério atentado ao princípio da legalidade e da boa colaboração entre o patronato e os sindicatos", refere o Governo guineense, no comunicado do Conselho de Ministros, divulgado esta quinta-feira.

Segundo o Conselho de Ministros, a "análise dos dados prova que a greve começou muito antes do tempo previsto", sublinhando que os dois sindicatos "não se dignaram a iniciar as aulas".