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Presidente da Guiné-Bissau quer acabar com onda de greves

Lusa
7 de abril de 2021

Umaro Sissoco Embaló disse hoje que já deu orientações para o Governo acabar com a "onda de greves" que se têm registado no país.

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Guinea-Bissau Präsident Umaro Sissoco Embalo
Umaro Sissoco EmbalóFoto: DW/B. Darame

"Estive cá anteontem numa visita relâmpago e não sabia que havia greve e já dei orientações para haver uma solução para acabar com esta onda de greves", afirmou Umaro Sissoco Embaló, no Hospital Nacional Simão Mendes esta quarta-feira (07.04), quando questionado pela agência de notícias Lusa sobre a greve que está a afetar o setor da saúde.

O chefe de Estado guineense deslocou-se ao hospital nacional para arrancar com uma série de exames gratuitos de imagiologia que vão ser feitos, com o apoio da sucursal marroquina da empresa Metec Africa, no âmbito do programa de saúde do Presidente para a população.

"As pessoas estão a receber todos os meses e esta é uma forma de fazer política. Temos de pensar num pacto nacional para salvar a Guiné-Bissau. Os guineenses têm de gostar da Guiné-Bissau. Temos de ter amor. A Guiné-Bissau é o único país do mundo que sofre de desinformação criada pelos seus próprios filhos", afirmou o chefe de Estado.

Negociar com os sindicatos

Umaro Sissoco Embaló disse também que está a pensar falar com os sindicatos na próxima semana, mas que primeiro quer ouvir o Governo.

"Mas há quem nomeia, quem paga e quem decide", disse.

A União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), principal central sindical do país, convocou uma greve geral na Função Pública entre os dias 1 e 30 deste mês, que está a afetar o setor da saúde.

A greve de abril, segue-se a uma outra convocada durante todo o mês de março.

Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, cumprimento dos regulamentos de contratação para a Função Pública e o aumento do salário mínimo nacional para 100.000 francos cfa (cerca de 150 euros), em consequência do aumento de impostos.

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