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Aristides Gomes anuncia inicio do registo eleitoral

Braima Darame (Bissau)
18 de setembro de 2018

Comissão Nacional das Eleições (CNE) e o Gabinete Técnico do Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) pretendem recensear mais de 900 mil potenciais eleitores guineenses. O processo começa esta quarta-feira (19.09)

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Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes
Foto: DW/B. Darame

Praticamente um mês depois para o arranque oficial do recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau, que deveria ter acontecido a 23 de agosto, o chefe do executivo guineense, Aristides Gomes, anunciou na tarde desta terça-feira (18.09) que estão "reunidas as condições para o arranque do recenseamento mesmo que a totalidade dos equipamentos (Kits) não tenha chegado ao país". Sobre o início do recenseamento eleitoral, Aristides Gomes disse que o Governo está a preparar para que comece amanhã, quarta-feira dia 19. Segundo ele "agora é só pôr em prática as condições logísticas para começar a registar os eleitores guineenses". 

Aristides falava aos jornalistas após ter reunido com uma delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que se encontra em Bissau para avaliar o andamento do processo eleitoral e a aplicação dos acordos assinados pelos atores políticos com vista a estabilização da Guiné-Bissau. 

Confira as declarações à imprensa do primeiro-ministro da Guiné-Bissau

CEDEAO avalia situação no terreno

"A delegação veio constatar os progressos que nós fizemos e a necessidade de acelerarmos os trabalhos para, segundo as nossas previsões, chegar se possível ao dia 18 de novembro (data das eleições). O nosso objetivo continua a ser o dia 18. Houve um atraso na chegada dos equipamentos, mas também fizemos um trabalho de base de dados de 2014 que permita que para os que já têm cartões de eleitor é só uma impressão digital nova” disse Aristides Gomes que lidera um Governo formado na base dos consensos políticos entre partidos com assento parlamentar. 

A CEDEAO, diz Aristides Gomes, não quer que a Guiné-Bissau "seja novamente o foco de instabilidade na sub-região", daí que uma delegação da organização sub-regional tenha chegado a Bissau esta terça-feira para reafirmar a sua determinação no que concerne à estabilização efetiva do país. 

"Se há uma batata podre no meio…os outros acabam por apodrecer também e é isso que a CEDEAO não quer que aconteça na Guiné-Bissau”, explicou Aristides Gomes.

Equipamento informatico para recenseamento eleitoral
Equipamento informático para recenseamento eleitoral (Kits)Foto: DW/B. Darame
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