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Senegal: Arranca campanha para as presidenciais

Lusa | tms
3 de fevereiro de 2019

Presidente Macky Sall, desde 2012 no poder, tenta a reeleição numa corrida com mais quatro candidatos. Votação está programada para 24 de fevereiro.

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Macky Sall, Presidente do SenegalFoto: Imago/Xinhua/Lv Shuai

Começou neste domingo (03.02), no Senegal, a campanha eleitoral para as presidenciais, programadas para 24 de fevereiro. Junto com o Presidente Macky Sall, que busca a reeleição, mais quatro outros candidatos estão na disputa.

Além de Sall, o opositor Ousmane Sonko, o ex-primeiro-ministro Idrissa Seck, o advogado Madické Ninag e o líder do Partido pela Unidade e Congregação (PUR), El Hadji Sall, tentarão conquistar os votos dos eleitores senegaleses durante o período de campanha, que decorre até dia 22.

Macky Sall procura a reeleição depois de ter vencido a segunda ronda das últimas eleições presidenciais, em 2012, com pouco mais de 1,9 milhões de votos (65,8%), depois de na primeira volta ter sido o segundo candidato com mais votos, atrás de Abdoulaye Wade.

Wahlen Senegal 2012
Segunda volta das presidenciais em 2012, em DakarFoto: Reuters

Fora da disputa

Numa lista provisória publicada inicialmente pelo Tribunal Constitucional do Senegal, constavam as candidaturas de duas figuras proeminentes da oposição, o ex-presidente da Câmara de Dacar Khalifa Sall e o ex-ministro Karim Wade, tendo sido ambas excluídas devido a condenações por peculato.

Khalifa Sall foi condenado em 2018 a cinco anos de prisão e multado em cinco milhões de francos CFA (7.625 euros) por falsificação de registos comerciais e documentos administrativos, fraude fiscal e lavagem de dinheiro.

Por sua vez, Karim Wade, filho do ex-Presidente Aboudalaye Wade (2000-2012), foi condenado em 2015 a seis anos de prisão e uma multa de 138.000 milhões de francos CFA (210 milhões de euros).

Em 2016, Karim Wade foi indultado por Macky Sall, embora tivesse mantido a multa e, após a sua libertação, foi para o exílio no Qatar, até que decidiu voltar em 2018 para se apresentar como candidato. Mas a lei eleitoral senegalesa não permite a candidatura e nem o voto de pessoas condenadas à prisão por cinco anos ou mais.

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