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STP: Autoridades sanitárias deram "resposta satisfatória"

Lusa | kg
12 de julho de 2020

Na ocasião dos 45 anos da independência de São Tomé e Príncipe, o Presidente Evaristo Carvalho elogiou a resposta do arquipélago à Covid-19. Uma pequena cerimónia de comemoração decorreu no palácio presidencial.

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Evaristo Carvalho, Presidente de São Tomé e Príncipe
Evaristo Carvalho, Presidente de São Tomé e PríncipeFoto: DW/J. Carlos

O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, reconheceu este domingo (12.07) que o Governo "conseguiu dar uma resposta satisfatória" à pandemia da Covid-19 no país, referindo que as autoridades sanitárias têm enfrentado a doença com "sucesso reconhecido". 

"Gostaria de agradecer profundamente a todos os profissionais que, com coragem e determinação, deram o melhor de si para enfrentar esse inimigo invisível com o sucesso reconhecido", disse Evaristo Carvalho durante a celebração dos 45 anos da independência de São Tomé e Príncipe. 

A cerimónia decorreu no salão nobre do palácio presidencial, limitando as habituais festividades de massa com grupos culturais e desfiles. "Pela primeira vez em 45 anos, celebramos o aniversário da independência nacional de forma limitada, sem atividades de massa e sem mobilização popular", declarou.

"Pela primeira vez, o ato central é realizado num recinto fechado, com menos de três dezenas de participantes", lembrou o chefe de Estado, que apelou "à compreensão de todos" pela limitação. 

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, defendeu "uma nova atitude" dos são-tomenses para impulsionar o crescimento económico do país, cuja economia depende ainda em cerca de 90% das ajudas externas, 45 anos depois da independência. 

"Numa altura em que assinalamos 45 anos de independência, precisamos ter uma nova atitude perante a coisa pública, perante o país, de forma geral", disse Jorge Bom Jesus, após a cerimónia oficial de celebração de mais um aniversário da independência nacional. "Acredito que as potencialidades existem, as oportunidades existem e cabe a cada um de nós fazer a sua parte", acrescentou o chefe do executivo de São Tomé e Príncipe. 

Discurso dedicado à pandemia

O Presidente são-tomense lembrou que a pandemia "assolou o país como um furacão que era esperado, mas, felizmente, chegou com uma intensidade bastante menor do que se previa".

Evaristo Carvalho lamentou, contudo, "o sofrimento traduzido em mais de sete centenas de casos e quase uma quinzena de mortes", um balanço que considerou "significativo" para a dimensão populacional do país.

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"Verificámos que a nação como um todo, liderada pelo Governo, sobretudo através do Sistema Nacional de Saúde e dos seus profissionais a todos os níveis, das forças de defesa e segurança, incluindo os bombeiros, dos demais setores da Administração, superando todas as suas insuficiências, conseguiu dar uma resposta satisfatória", referiu o chefe de Estado.

O Presidente elogiou as várias iniciativas de cidadãos, organizações não-governamentais e igrejas, que, na sua perspetiva, deram "um notável exemplo da sua força e importância fundamental" no combate à propagação da doença.

Evaristo Carvalho referiu-se igualmente à contribuição de empresários nacionais e estrangeiros "para aliviar o sofrimento em vários setores da sociedade". O Presidente alertou ainda que "se nos últimos tempos a epidemia parece estar controlada, o facto é que o número de casos continua a crescer".

Por isso, considerou ser necessário manter a vigilância, "não baixar a guarda, antes pelo contrário, adotar todas as medidas preventivas e organizativas por parte da população, seguir à risca as orientações das autoridades competentes". É fundamental, acrescentou, a população "estar preparada para uma eventual segunda ou até mesmo terceira vaga, que já é referida por muitos especialistas".

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