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ConflitosIsrael

União Africana congratula-se com a decisão do TIJ sobre Gaza

AFP | tms
27 de janeiro de 2024

Presidente da Comissão da União Africana congratulou-se com a decisão do Supremo Tribunal das Nações Unidas de que Israel deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar quaisquer atos de genocídio em Gaza.

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Mahamat Moussa Faki congratulou-se com a decisão do TIJ sobre a ação militar israelita na Faixa de GazaFoto: John Thys/AFP

"A decisão confirma o respeito pelo direito internacional e a necessidade de Israel cumprir imperativamente as suas obrigações ao abrigo da Convenção sobre o Genocídio", afirmou este sábado (27.01) Moussa Faki Mahamat numa declaração nas redes sociais.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, proferiu na sexta-feira a sua primeira decisão num caso histórico apresentado pela África do Sul, membro da União Africana, que também ordenou a Israel que permitisse o acesso humanitário ao território palestiniano.

Acusação sul-africana

A África do Sul acusou Israel de violar a Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio de 1948 - criada na sequência da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto - durante a sua campanha militar em Gaza, desencadeada pelos ataques de 7 de outubro do Hamas.

Porque é que a África do Sul está a processar Israel?

O tribunal não se pronunciou sobre se Israel está ou não a cometer genocídio, mas emitiu ordens de emergência enquanto analisa a acusação mais ampla - um processo que provavelmente levará anos.

Faki afirmou que a União Africana se congratula com as medidas ordenadas pelo tribunal.

Conflito arrasta-se desde outubro

A guerra em Gaza começou com o ataque do Hamas, a 7 de outubro, que causou cerca de 1.140 mortos em Israel, na sua maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP dos números oficiais israelitas.

Os militantes também capturaram cerca de 250 reféns e Israel diz que cerca de 132 deles permanecem em Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 28 prisioneiros mortos.

Israel prometeu esmagar o Hamas e lançou uma ofensiva militar que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, matou pelo menos 26.250 pessoas, cerca de 70% das quais mulheres e crianças.

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