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Estado auxilia 10% dos alemães

Agências (as)5 de setembro de 2008

Mais de 8,3 milhões de pessoas fazem uso dos diversos programas de assistência social existentes na Alemanha. O custo anual para o Estado supera os 45 bilhões de euros.

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Mendigo pede esmolas em GelsenkirchenFoto: AP

Um em cada dez alemães – ou 8,3 milhões de pessoas no final de 2006 – depende de ajuda financeira do Estado para viver, segundo números divulgados esta semana pelo Departamento Federal de Estatísticas (Destatis). O custo para o Estado alemão foi de 45,6 bilhões de euros em 2006.

Entre os auxílios financeiros prestados pelo governo alemão estão seguro-desemprego, programas de assistência social, aposentadorias para vítimas de guerras e ajudas de custo para exilados. É a primeira vez que o Destatis divulga uma estatística sobre o tema.

O percentual da população que depende da ajuda do governo varia muito de um estado alemão para o outro. "Na comparação regional, torna-se evidente que as pessoas que vivem nas cidades-estado e no leste dependiam fortemente da ajuda do governo", afirma o Destatis. Em Berlim, um em cada cinco habitantes fez uso de ajuda do Estado. Na Baviera e em Baden-Württemberg, apenas um em cada vinte.

Principais auxílios

No ano de 2006, em torno de 5,3 milhões de pessoas receberam o seguro-desemprego, o chamado Arbeitslosengeld 2. Destes, nem todos não têm emprego. Em muitos casos, trata-se apenas de complemento de renda. Quase 2 milhões de dependentes destes segurados – crianças, na maior parte dos casos – receberam o chamado Sozialgeld.

Juntos, os dois auxílios formam o que na Alemanha é conhecido como Hartz 4 e são responsáveis pela maior parte dos gastos do Estado alemão com assistência social, ou 40,5 bilhões de euros em 2006.

O Sozialhilfe, um auxílio para idosos ou pessoas impossibilitadas de trabalhar, foi destinado para 764 mil pessoas, ao custo de 3,7 bilhões de euros. Aproximadamente 194 mil exilados receberam recursos totais de 900 milhões de euros. A ajuda para vítimas de guerra beneficiou 60 mil pessoas, ao custo total de 500 milhões de euros.

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