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A briga pelas patentes de vacinas contra covid-19

4 de maio de 2021

[Título] Mais de 100 países exigem na OMC a suspensão de patentes para expandir a produção de imunizantes contra a covid-19, mas encontram oposição de várias nações, inclusive do Brasil, e de poderosas empresas farmacêuticas.

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Mais de 100 países, liderados por Índia e África do Sul, exigem na Organização Mundial do Comércio a isenção de patentes para expandir a produção de imunizantes contra a covid-19. A ideia é permitir que os países façam suas próprias versões das vacinas e aumentem a produção, algo que os requerentes dizem ser essencial para vencer a corrida contra o tempo e um vírus mutante.
 
Mas há forte oposição de vários países, entre eles o Brasil, e das poderosas empresas farmacêuticas, que alegam que renunciar aos direitos de propriedade intelectual pode matar a inovação. 

"Se for aberto o licenciamento para que mais pessoas possam usar a propriedade intelectual, não significa que não receberá nada. Significa apenas que simplesmente não tem um monopólio. O monopólio é inoportuno em uma pandemia", disse James Love, da Knowledge Ecology International.

Até então, mais de 80% de todas as vacinas foram para os braços de pessoas em países ricos e de renda média. E ONGs estimam que 9 em cada 10 pessoas em 70 países não receberão uma injeção este ano. Algumas organizações preveem que a maioria dos países pobres não atingirá a vacinação em massa até 2024.