1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Acusado de liderar esquema de venda de ingressos entrega-se à Justiça

15 de julho de 2014

Considerado foragido desde a semana passada, executivo britânico é levado para o complexo penitenciário de Bangu. Ele é diretor-executivo da Match, parceira da Fifa.

https://p.dw.com/p/1Cd37
Whelan foi detido na semana passada, antes da acusação formalFoto: picture-alliance/dpa

Acusado de liderar o esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo e considerado foragido desde a semana passada, o diretor-executivo da empresa Match, Raymond Whelan, entregou-se nesta segunda-feira (14/07) à Justiça.

Whelan apresentou-se na 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e foi levado pela polícia para exame de corpo delito no Instituto Médico Legal. Segundo o jornal O Globo, o britânico deverá ocupar uma cela individual no Complexo Penitenciário de Gericinó, no bairro carioca de Bangu.

Na última quinta-feira, Whelan foi acusado pelo Ministério Público de chefiar uma organização criminosa que revendia os bilhetes a preços exorbitantes, obtendo lucros de até 1000%.

O diretor da Match, parceira da Fifa, chegou a ser detido antes da acusação formal, e libertado poucas horas depois, face ao pedido de habeas corpus da defesa, garantindo que colaboraria com as investigações.

Posteriormente, a polícia voltou ao hotel Copacabana Palace, onde Whelan estava hospedado, mas não o encontrou. Desde então, o britânico era considerado foragido da Justiça e teve seu nome incluído numa lista internacional da Interpol.

Outras 11 pessoas foram presas por envolvimento no mesmo esquema de venda de ingressos, acusadas de envolvimento com uma organização criminosa, suborno, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

A Match Services detinha o direito exclusivo de venda de ingressos VIP para a Copa do Mundo. Num comunicado, a empresa suíça disse ter seguido todos os procedimentos recomendados pela Fifa e negou que Whelan tenha participado de qualquer esquema de revenda de ingressos. A Match também se disse disposta a colaborar com a polícia brasileira.

LPF/lusa/rtr