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América Central

Agências (sm)13 de março de 2008

Os chefes de governo dos países centro-americanos não só rejeitam adesão ao Estatuto de Roma, como também exigem aumento da ajuda européia ao desenvolvimento.

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Camponeses na GuatemalaFoto: AP

Os países da América Central fizeram um apelo para que a União Européia não imponha condições para o início das negociações sobre um eventual acordo de associação transatlântico. Em um encontro na capital da Costa Rica, San José, os presidentes dos países centro-americanos acertaram que as negociações com a UE deverão começar no início de 2009.

Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala e El Salvador rejeitam a exigência européia de aderir ao Estatuto de Roma, tratado que selou a ciração da Corte Penal Internacional. Além disso, esses países também exigem que a UE aumente a ajuda ao desenvolvimento destinada à região.

Os países centro-americanos não pretendem alterar suas Constituições só para atender reivindicações européias, advertiram os chefes de governo. Uma adesão ao Estatuto de Roma permitiria que criminosos desses países passassem a ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Há poucas semanas, a Guatemala viabilizou a reintrodução da pena de morte, recebendo severas críticas da Europa. O ministro do Exterior guatemalteco, Haroldo Rodas, declarou que seu país não cederá à pressão européia e não assinará o Estatuto de Roma só por causa de possíveis avanços nas negociações sobre um acordo de associação com a UE.