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Animação brasileira: 100 anos de história

28 de junho de 2018

A animação brasileira, que completou o centenário em 2017, foi homenageada durante o Festival de Animação de Annecy, na França.

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A primeira animação feita em solo brasileiro foi o curta Kaiser, do caricaturista Álvaro Marins, conhecido como Seth. Depois dele, outros pioneiros se aventuraram na linguagem da animação, como Luiz Sá, que, na década de 30, finalizou As aventuras de Virgulino. Nos anos 50, Anélio Latini lançou Sinfonia Amazônica, um filme inspirado no folclore brasileiro e que se tornou o primeiro longa nacional de animação exibido para o grande público.

Com a entrada da publicidade na televisão brasileira, a lógica comercial passou a moldar e impulsionar a animação nacional por cerca de três décadas. Porém, na década de 80 veio a crise econômica e o sonho da "Disney brasileira" ficou mais distante. Até que a já extinta Embrafilme e a Agência de Cinema do Canadá fizeram um acordo e 10 profissionais brasileiros foram treinados na área de animação. Em 1993, três anos após o fim da Embrafilme, quatro destes animadores fundaram o Anima Mundi. São eles: Aída Queiroz, Cesar Coelho, Léa Zagury e Marcos Magalhães.

Pouco a pouco, o mercado de animação se estruturou e em 2003 foi criada a Associação Brasileira de Cinema de Animação - resultando em uma produção cada vez mais ampla e autoral.

Em 2013, o Brasil ganhou pela primeira vez o Cristal de melhor longa-metragem do Festival de Annecy com o longa Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi. No ano seguinte, O menino e o mundo, de Alê Abreu, repetiu o feito e o longa também chegou a concorrer ao Oscar de melhor animação.