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Apoio à coalizão de Merkel cai para menos de 50%

31 de maio de 2016

Pela primeira vez, pesquisa de intenção de voto coloca as três forças governistas abaixo de 50%. Legenda populista de direita AfD se mantém com 15%, ameaçando os partidos tradicionais.

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Líderes partidários alemães Sigmar Gabriel (SPD) e Angela Merkel (CDU)
Líderes partidários Sigmar Gabriel (SPD) e Angela Merkel (CDU) em situação delicadaFoto: Reuters/H. Hanschke

A popularidade da coalizão governista da Alemanha, encabeçada pela chanceler federal Angela Merkel, caiu pela primeira vez para menos de 50%, segundo pesquisa do instituto Insa, divulgada nesta terça-feira (31/05) pelo tabloide Bild.

Segundo o levantamento, os partidos conservadores que integram a coalizão, a União Democrata Cristã (CDU) e sua aliada na Baviera, União Social Cristã (CSU), obteriam 30% dos votos do eleitorado, caso as eleições tivessem sido realizadas no último domingo. O Partido Social-Democrata (SPD) teria apenas 19%.

Até agora, o pior resultado para os social-democratas fora 23% em 2009. Normalmente, o SPD espera resultados entre 30% e 40%, ou mais. A atual coalizão governista foi formada após as eleições de setembro de 2013, quando as três forças juntas angariaram 67,2% dos votos.

Segundo o Bild, num encontro da CSU, o governador da Baviera e líder partidário Horst Seehofer teria afirmado haver forças dentro da CDU de Merkel que consideram a União Social Cristã uma "construção defeituosa" dos anos do pós-guerra.

Populista de direita nega ter se referido a Boateng

Desde 1949, com o primeiro chanceler do pós-guerra, o conservador Konrad Adenauer, a CSU e a CDU se mantêm como bloco único dentro do Parlamento. A CDU não concorre a cargos eletivos na Baviera, enquanto a CSU se compromete a não agir fora de seu estado.

No levantamento do Insa, a legenda anti-imigração e anti-islâmica Alternativa para a Alemanha (AfD) manteve o índice de 15%, enquanto Partido Verde permanece estável com 13%.

O A Esquerda obteve 9,5% das intenções de voto, o Partido Liberal Democrático (FDP), 8%. Os liberal-democratas, que participaram da coalizão governamental anterior ao lado da CSU-CDU, não conseguiram alcançar em 2013 a cota mínima para um partido obter representação no Parlamento alemão, de 5% do total dos votos.

RC/rtr/dpa/afp