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Arte latino-americana

DPA (rw)30 de abril de 2008

Peças pré-colombianas de valor inestimável continuarão confiscadas em Munique até que seja esclarecido a quem pertencem.

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Polícia de Munique apresentou uma das peças confiscadasFoto: AP

A polícia alemã informou nesta quarta-feira (30/04) que manterá retida uma coleção de peças maias, incas e astecas confiscadas em Munique, até que esteja esclarecido a quem elas pertencem. "Como corre um conflito judicial sobre o que é reivindicado onde e por quem, por enquanto elas permanecerão confiscadas", disse o secretário do Interior da Baviera, Joachim Herrmann.

A coleção, avaliada em 64 milhões de euros, é reclamada por vários países latino-americanos, pela Espanha e também por particulares. Os investigadores disseram em Munique que ainda há muitas perguntas a serem elucidadas sobre o misterioso caso.

Peças participaram de exposição

Trata-se de cerca de 1.100 peças pré-colombianas, entre elas máscaras, esculturas e pedras preciosas, que chegaram a Munique procedentes da Espanha. Elas haviam sido expostas em Santiago de Compostela em 1997. A inauguração da mostra tinha contado com a presença da Nobel da Paz Rigoberta Menchú (Guatemala) e de Óscar Arias (Costa Rica).

Ao final da exposição, o acervo teria ficado em um depósito. Há algum tempo, as peças teriam sido declaradas desaparecidas e a Interpol teria sido acionada. As investigações levaram à Baviera, onde os peritos descobriram que a coleção chegou em março, trazida num caminhão de mudanças pelo costarriquenho naturalizado alemão Leonardo Augustus Patterson, de 66 anos. O colecionador montou a mostra na Espanha e teria vendido parte das peças quando começaram as suspeitas sobre sua origem.

O jornal mexicano El Universal publicou que se tratam basicamente de achados arqueológicos do México, cujo valor, segundo o jornal, é inestimável.