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Ataque a facadas no centro de Paris

13 de maio de 2018

Homem armado com uma faca avança contra pedestres na capital francesa, deixa um morto e quatro feridos. Responsável é identificado como francês de origem chechena.

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Investigadores no local do atentado, nos arredores da Ópera Garnier
Investigadores no local do atentado, nos arredores da Ópera GarnierFoto: picture alliance/AP/T. Camus

Um homem deixou um morto e quatro feridos na noite deste sábado (12/05) nas ruas do centro de Paris, num ataque a facadas tratado pelas autoridades francesas como terrorismo.

O autor do ataque foi identificado como um homem de 29 anos, nascido na França, mas de ascendência da Chechênia, república russa de maioria muçulmana. Durante o esfaqueamento, ele gritou em árabe "Allahu akbar" (deus é grande).

Testemunhas descreveram cenas de pânico nas ruas de Paris, diante do temor que um novo atentado estivesse  acontecendo na cidade, alvo de uma série de ataques jihadistas nos últimos anos.

"Eu estava anotando os pedidos quando vi uma jovem mulher tentando entrar no restaurante em pânico", conta um garçom de um restaurante coreano. "O homem armado entrou numa rua comercial, eu o vi com a arma na mão, parecia um louco."

As primeiras investigações apontam que o homem escolheu seus alvos de forma aleatória na rua. Primeiramente, um policial tentou pará-lo com uma arma de choque, sem sucesso. Outro agente, então, o matou a tiros.

O "Estado Islâmico" reivindicou o ataque, mas investigadores ainda não confirmam pano de fundo jihadista para a ação. Fontes citadas por agências de notícias dizem que o autor do ataque já era observado como potencial extremista pelas autoridades.

O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu que a França "não cederá um milímetro perante os inimigos da liberdade".

"Dirijo meus pensamentos tanto a todas as vítimas e aos feridos do ataque com uma faca ocorrido esta noite em Paris como aos seus próximos. Felicito, além disso, em nome dos franceses, os policiais que neutralizaram o terrorista", escreveu Macron em sua conta no Twitter.

Caso se confirme a motivação terrorista, o ataque seria o atentado jihadista mais grave ocorrido em Paris desde 20 de abril de 2017, quando Karim Cheurfi assassinou a tiros um policial, Xavier Jugelé, em plena avenida Champs Élysees.

RPR/afp

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