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Atentado no sul da Turquia mata policiais

1 de maio de 2016

Carro-bomba detonado diante de sede da polícia abala cidade de Gaziantep, na Anatólia, próximo à fronteira síria. Suspeitas recaem sobre a organização terrorista "Estado Islâmico".

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Diolência da explosão na sede da polícia de Gaziantep danificou edifícios vizinhos
Diolência da explosão na sede da polícia de Gaziantep danificou edifícios vizinhosFoto: Reuters

A detonação de um carro-bomba à entrada do quartel-general da polícia da cidade turca de Gaziantep matou pelo menos dois policiais e feriu 23 outras pessoas, na manhã deste domingo (01/05). A violência da explosão estilhaçou as janelas de edifícios vizinhos, sendo ouvida por toda a capital da província homônima.

A área está isolada para investigações pelos peritos criminais. Segundo relatos não confirmados, também se ouviram disparos no momento da explosão, e um segundo automóvel foi visto deixando a cena do crime.

A polícia de Gaziantep realizou batida na casa de um presumível militante da organização jihadista "Estado Islâmico" (EI), detendo o seu pai. Estão sendo aguardados os resultados de um exame de DNA para determinar se o suspeito poderia realmente ter perpetrado o atentado a bomba.

Com 1,5 milhão de habitantes, Gaziantep fica no sudeste da Anatólia, próximo à fronteira com a Síria. A província é dos principais centros de chegada e acolhimento de fugitivos da guerra civil síria. Há cerca de uma semana, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, visitou o campo de refugiados de Nizip, na região.

Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque ao quartel-general, porém as autoridades turcas o associam à série de atos terroristas contra metrópoles turcas, ocorridos desde outubro último e reivindicados tanto pelo EI como por grupos curdos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), declarado ilegal.

A polícia também prendeu neste domingo quatro supostos jihadistas do EI, suspeitos de planejar um atentado durante as celebrações do Dia do Trabalho em Ancara. As investigações preliminares indicam que os quatro são cidadãos sírios que moraram na capital turca por algum tempo.

AV/rtr/afp/ap/dpa