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Curso de verão

Agências (lk)1 de agosto de 2008

Dez anos após sua fundação, a organização crítica em relação à globalização convida a todos os interessados para um curso de verão em Saarbrücken, na Alemanha.

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A complexidade crescente dos temas que compõem a agenda política de nossos dias foi o motivo da criação da primeira "universidade de verão" da Attac. "Vamos nos ocupar de impostos, proteção do meio ambiente e acordos comerciais, aquecimento global e engenharia genética", escreveu no convite para o curso, que se realiza de 1º a 6 de agosto em Saarbrücken, Susan George, uma das co-fundadoras da ONG crítica em relação à globalização na França, em 1998.

Os ativistas da Attac planejaram, sob o lema "Uma outra Europa é possível", cerca de 200 eventos, para os quais contam com cerca de mil participantes vindos de todos os países europeus e do Marrocos.

Entre os convidados para palestras e debates, está o ativista dos agricultores franceses e ex-candidato a presidente José Bové, que tratará de temas tais como o processo de reforma da União Européia, importação de matérias-primas e política comercial.

Base para ações conjuntas

A "universidade de verão" é mais popular na França do que na Alemanha no âmbito da chamada éducation populaire (educação popular). Meta do evento em Saarbrücken é criar uma base para atividades conjuntas das organizações nacionais, que são autônomas, explica Sven Giegold, um dos co-fundadores da ONG na Alemanha.

Os grupos nacionais diferem entre si quanto à organização e às prioridades. A Attac da França, por exemplo, tem uma estrutura mais hierárquica do que o da Alemanha e não se posiciona de maneira muito clara frente à questão da energia atômica, diz Giegold. Mas reina consenso em questões básicas, tais como a reivindicação de um controle democrático dos mercados financeiros ou o repúdio à violência, acrescenta.

A Alemanha é um dos pilares da organização. A Attac tem ao todo 90 mil membros, sendo 85 mil na Europa, dos quais 19.500 estão na Alemanha. Muitos aderiram à ONG em função dos protestos por ela organizados durante a cúpula do G8 de 2007, que se realizou em Heiligendamm.