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Protocolo de Kyoto

9 de novembro de 2012

O governo australiano anunciou que está preparado para assumir o compromisso com a segunda rodada do Protocolo de Kyoto sobre a proteção ambiental, que deverá ser adotado na conferência da ONU em Doha, neste mês.

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SYDNEY, AUSTRALIA - AUGUST 2: A blanket of smog envelops the city of Sydney August 2, 2005 in Sydney Australia. (Photo by Ian Waldie/Getty Images)
Australien SmogFoto: Getty Images

"A Austrália está pronta a assumir um segundo período de compromisso com o Protocolo de Kyoto", afirmou nesta sexta-feira (09/11) o ministro australiano do Clima, Greg Combet. Até o momento, apenas a União Europeia e países com economias menores se dispuseram a assinar a segunda fase do acordo.

O Protocolo de Kyoto foi assinado em 1997 e entrou em vigor em 2005, comoúnico instrumento jurídico a impor metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. O assim chamado Acordo de Kyoto 2 visa um corte de 5% nas emissões de CO2 e similares até 2020, baseado nos níveis de 2000.

Avanço hesitante

A Austrália apresenta um dos maiores índices de poluição per capita no mundo, pela forte dependência da mineração e das exportações de carvão mineral. A maior parte da energia elétrica do país procede de centrais movidas a esse combustível não renovável.

O anúncio de Combet precede a conferência da ONU sobre alterações climáticas, a se realizar em Doha, entre 26 de novembro e 7 de dezembro. Durante o encontro, deverá ser decidida a renovação do primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto, que expira a 31 de dezembro, na perspectiva de adoção de um novo tratado global sobre alterações climáticas em 2020.

"Até 2020, esperamos que todos, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia, China, Japão, Índia, Indonésia e Coreia do Sul, façam parte do novo acordo para reduzir emissões", declarou Combet. "Isto colocará todos os países sobre uma mesma base legal, no tocante à redução das emissões."

Horas após o anúncio, a Nova Zelândia anunciou que não irá assinar o termo para a segunda fase, mas tampouco se retirará do Protocolo de Kyoto.

RO/afp/dpa/lusa
Revisão: Augusto Valente