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Avião militar russo cai no Mar Negro com 92 pessoas a bordo

25 de dezembro de 2016

Ministério da Defesa da Rússia diz não haver sobreviventes. Aeronave levava coro e conjunto de dança do Exército russo para evento de Ano Novo na Síria. Voo decolou de Sochi e desapareceu dos radares 20 minutos depois.

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Flugzeug TU 154 - Symbolfoto
Foto: Imago/Russian Look

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que o avião modelo Tupolev Tu-154 que ia neste domingo (25/12) para a Síria com 92 pessoas a bordo caiu no Mar Negro. A aeronave decolou às 5h20 (horário local) do aeroporto de Sochi, balneário às margens do Mar Negro, e 20 minutos depois desapareceu dos radares.

A bordo do avião viajavam 84 passageiros e 8 tripulantes. O voo levava militares, nove jornalistas russos e 64 integrantes do coro e conjunto de dança Alexandrov, do Exército russo, que iam participar das festividades de Ano Novo na base aérea síria de Khmeimim, onde a Rússia tem estacionado um agrupamento de aviões de guerra.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que após várias horas de busca na zona onde caiu o avião, não foram encontrados sobreviventes. "Já se estabeleceu o lugar onde o Tu-154 caiu e aparentemente não há sobreviventes", informou o ministério, segundo a agência de notícias Interfax.

"Na zona da busca estão quatro navios e cinco helicópteros. Há o uso de drones. Estamos aumentando os recursos humanos e técnicos", declarou à imprensa o porta-voz de Defesa, Igor Konashenkov.

"A seis quilômetros do litoral de Sochi, foi achado o corpo de uma das vítimas do acidente do avião Tu-154 do Ministério da Defesa", informou o porta-voz da pasta, general Igor Konashenkov.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, lidere a investigação do acidente do avião.

Segundo um comunicado do Kremlin, por instruções de Putin, o chefe do governo estará à frente da comissão que investigará o acidente.

"O chefe de Estado expressou suas mais profundas condolências aos parentes e amigos dos falecidos na catástrofe aérea", acrescenta a nota da presidência russa.

MD/efe(lusa/afp