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Berlim recupera estatueta desaparecida na Segunda Guerra

28 de fevereiro de 2017

Durante 30 anos, obra etrusca de bronze esteve em mãos de um colecionador britânico e foi descoberta ao ser levada a leilão. Escultura data do final do século 6 e início do século 5 a.C..

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Museu Antigo em Berlim recebe estátua reencontrada
Museu Antigo em Berlim recebe estátua reencontradaFoto: picture-alliance/dpa-Zentralbild/J. Kalaene

Uma escultura de bronze etrusca desaparecida desde a Segunda Guerra Mundial foi recuperada nesta terça-feira (28/02) pela Fundação do Patrimônio Cultural Prussiano (SPK), da qual fazem parte os museus públicos de Berlim. 

Estátua de guerreiro etrusco volta para Berlim
Estátua retrata guerreiro etrusco Foto: Stiftung preußischer Kulturbesitz

A estatueta de um guerreiro com um capacete pertencia ao acervo de arte antiga dos museus de Berlim desde 1869 e foi identificada recentemente no mercado de arte.

Segundo a fundação, durante 30 anos, a escultura estava nas mãos de um colecionador privado britânico e foi levada a leilão em 2015. Ela teria sido adquirida pelo colecionador antes de 1979.

A casa de leilão britânica que deveria revender a peça entrou em contato com uma especialista do Museu Britânico. A obra foi reconhecida pela especialista como a escultura desaparecida do acervo berlinense. O leiloeiro se dispôs, então, a devolver o objeto ao legítimo proprietário.

"Essa devolução é um excelente exemplo de como proprietários, marchands e museus podem trabalhar juntos para devolver aos acervos obras de arte que desapareceram devido às circunstâncias históricas", afirmou o presidente da fundação, Hermann Parzinger.

A escultura recuperada, de 17 centímetros de altura, data do final do século 6 e início do século 5 antes de Cristo e pertence a um grupo de estatuetas com traços abstratos que retratam cenas de guerra e são procedentes da região central da Itália.

A estátua possuía ainda uma lança e um escudo, que foram perdidos no século 19, quando a obra chegou à coleção berlinense, doada pelo arqueólogo Eduard Gerhard.

CN/efe/dpa