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Esporte

Bienal de Arquitetura de Veneza traz "notícias do front"

Rainer Traube / Ulrike Sommer8 de junho de 2016

O objetivo da Bienal deste ano é apresentar projetos que sejam essenciais e que reflitam as necessidades da sociedade.

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Uma mulher em uma escada no deserto é a imagem do cartaz da Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano. A mensagem é: mude de perspectiva. Alejandro Aravena é o diretor da Bienal de 2016 e para ele, o foco está no que é essencial.

No pavilhão da Turquia, restos de um estaleiro de Istambul foram adicionados a escultura que forma um navio imaginário feito com mais de 500 peças. Também tem uma simulação precisa dos raios solares que penetram através das folhas de palmeira. A obra foi feita para o novo Museu Guggenheim, em Abu Dhabi.

A arquiteta indiana Anupama Kundoo desenvolveu uma casa feita de ferro e cimento. A construção também serve para armazenamento. O projeto tem baixo custo, é ecologicamente correto e seguro para a população de baixa renda das regiões tropicais.

A Bienal também fala do passado. Nos Emirados Árabes, um projeto de habitação dos anos 70 anos foi redescoberto para assentar famílias beduínas. Um olhar sobre os primórdios da urbanização no país, conhecido pelos arranha-céus de vidro e aço. Na chamada casa "Sha'abi" o diálogo entre identidade nacional e construção moderna.

Mas o principal tema da Bienal deste é ano é o futuro das cidades. Como elas reagem ao crescimento exponencial e a explosão demográfica? No pavilhão americano se vê uma metrópole encolhendo. A cidade de Detroit, que já foi centro da indústria automobilística e símbolo do sonho americano, hoje é a cidade mais pobre dos Estados Unidos. A Detroit do futuro poderia explorar o potencial criativo da cidade com projetos de revitalização das áreas industriais e de bairros degradados.