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Copa do Mundo

27 de junho de 2010

O Brasil venceu as sete últimas partidas contra o rival das oitavas de final, marcando 26 gols. Futebol leve e ofensivo dos chilenos favorece o time de Dunga, que tem força física e velocidade nos contra-ataques.

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Robinho marcou na vitória por 3 a 0 na Copa América de 2007Foto: AP

Brasil e Chile se enfrentam nesta segunda-feira (28/06) no Ellis Park, em Johanesburgo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. A partir de agora, não há mais espaço para erros, quem perder está eliminado. Na primeira fase, o Brasil fez sete pontos e ficou à frente no grupo G; o Chile fez seis e foi o segundo no grupo H.

Os dois times sul-americanos já se conhecem bem e o histórico recente dá ao Brasil amplo favoritismo. Entre jogos de Eliminatórias, Copa América e amistosos, a seleção canarinho venceu as últimas sete partidas, marcando 26 gols desde 2004.

Fußball WM 2010 - Chile gegen Schweiz
O meia Mark González (e) é um dos destaques do ChileFoto: AP

Uma explicação plausível para o sucesso tão grande da seleção brasileira no duelo está no estilo de jogo dos dois times. Fisicamente muito forte, a equipe de Dunga se defende bem e gosta de contra-atacar. Como o Chile de Marcelo Bielsa é leve e ofensivo, acaba abrindo espaços na defesa, o que pode decidir o jogo.

O plano segue

E o técnico Dunga já avisou que não vai mudar a estratégia da seleção. Durante esta Copa, o time foi bastante questionado pela dificuldade na criação de jogadas nas partidas contra Coreia do Norte (vitória por 2 a 1) e Portugal (empate por 0 a 0).

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Maicon é símbolo da força e da eficiência do BrasilFoto: AP

"Todo mundo que fala sobre futebol fala sobre o jogo bonito. Só que o jogo bonito também precisa ser controlado", disse o treinador, que comanda a seleção desde 2006, quando substituiu Carlos Alberto Parreira. "Nós marcamos mais de 100 gols, então tivemos de ser criativos de algum jeito", argumentou, referindo-se ao desempenho ofensivo desde que ele está no cargo.

Marcelo Bielsa, argentino que treina o Chile, concorda que esta seleção brasileira é extremamente perigosa. "O Brasil sempre é um time a se temer e a versão atual preserva todos os atributos futebolísticos do país e, além disso, acrescenta velocidade e força física", elogiou o técnico. "Mas nós faremos o impossível para que as coisas não terminem cedo demais para nós", prometeu.

"Temos que focar uma partida de cada vez"

Campeã da Copa América de 2007, da Copa das Confederações no ano passado e primeiro lugar nas Eliminatórias Sul-americanas, a seleção brasileira tem uma característica inegável: o foco no objetivo final, ou seja, em vencer a Copa.

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Elano e Kaká voltam ao timeFoto: AP

"Agora, começa uma fase nova e mais complicada na competição e eu tenho certeza de que o Brasil estará pronto. Nós fizemos o que esperávamos fazer até o momento e agora temos que focar uma partida de cada vez e continuar melhorando jogo a jogo", explicou o goleiro Júlio César.

O time estará mais forte em relação ao que empatou por 0 a 0 contra Portugal, no último jogo da primeira fase. Os meias Elano, que estava machucado, e Kaká, que estava suspenso, estarão de volta. "São dois jogadores cruciais para nós e vai ser bom tê-los de volta para o nosso próximo jogo", opinou Júlio César. O atacante Robinho, que foi poupado contra Portugal, também retorna ao time.

Do lado chileno, há três desfalques. Os zagueiros Waldo Ponce e Gary Medel estão suspensos, assim como o meio-campo Marco Estrada. Há ainda uma dúvida em relação ao atacante Humberto Suazo, que não está em plenas condições físicas.

TM/afp/dpa/rts

Revisão: Nádia Pontes