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Bush quebra gelo com Berlim

sm10 de agosto de 2003

Ao elogiar a cooperação da Alemanha na reconstrução do Afeganistão, Bush fez um primeiro gesto de reaproximação com Berlim.

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Bush cedeFoto: AP

O presidente norte-americano, George Bush, insinuou estar aberto para um encontro com o chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, ao agradecê-lo pessoalmente pela "extraordinária" ajuda alemã no Afeganistão. O governo em Berlim, que havia anunciado a ampliação de sua presença militar no país controlado pelas tropas internacionais, saudou o reconhecimento de Washington.

Washington elogia

– George Bush observou que a participação alemã na operação militar do Afeganistão é mais "robusta" do que há seis meses, elogiando sua prontidão em assumir grandes responsabilidades. A Alemanha, país com o maior contingente de soldados na Força Internacional de Segurança e Assistência (ISAF), assumira em fevereiro, junto com a Holanda, o comando da ISAF, responsabilizando-se por garantir a segurança e estabilidade na capital afegã, Cabul, e imediações.

Chances de encontro?

– Washington não quis se pronunciar diretamente sobre um possível encontro com Schröder. Um porta-voz do governo em Berlim saudou o reconhecimento por parte de Bush, evitando quaisquer especulações sobre as chances de um encontro entre os dois chefes de governo. De qualquer forma, Schröder – interessado num encontro com presidente norte-americano – estará em Nova York para a reunião do Conselho de Segurança da ONU, no fim de setembro. A última visita de Schröder à Casa Branca ocorreu no início de 2002.

Maior responsabilidade

– O governo em Berlim está realmente disposto a ampliar suas competências militares no Afeganistão, conforme anunciou o
EU Verteidigungsminister Peter Struck
Peter StruckFoto: AP
ministro alemão da Defesa, Peter Struck, esta semana. Respaldado por um apelo do governo afegão neste sentido, Struck – que participa, na segunda-feira (11), em Cabul, da transferência do comando da ISAF para a OTAN – cogitou ampliar a área de atuação militar alemã, que atualmente se restringe à capital afegã. O ministro desmentiu, no entanto, que o governo já tenha definido em que cidades suas tropas participariam de outras missões, sobretudo civis.