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CAPITULAÇÃO: DERROTA OU LIBERTAÇÃO?

7 de maio de 2005

A capitulação da Alemanha, armas nucleares e economia internacional foram os temas mais comentados esta semana pelos nossos leitores. Leia aqui!

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O general Jodl, chefe do Estado-Maior, assina a capilulação alemãFoto: Deutsches Historisches Museum

Nada é tão absoluto. Afinal, um país é constituído por cidadãos. No caso da Alemanha, alguns acreditavam em seu líder e outros o viam como um louco. O fato é que sair do jugo de um "louco" e ficar sob domínio de uma potência estrangeira não pode ser visto como sinal de liberdade. Contudo, a organização social e a persistência em busca da reestruturação acabaram por reunificar a nação e a possibilitar um sonho e um futuro comum. A lição que se deve tirar disso é que o respeito à autodeterminação dos povos, às diferentes visões de mundo, a percepção e o respeito às desigualdades físicas étnicas e culturais deve permear as relações humanas (e entre nações), pois jamais devemos desejar, a quem quer que seja, que sejam suprimidos esses bens.
Guilherme M. Brazão e Silva

Sou pacifista e todo final de guerra é importante. Em 1945, ainda não tinha nascido. As informações que recebi me foram transmitidas através de livros, filmes e documentários. A guerra não mata apenas soldados, ela destrói também a vida de civis. Mas o que é mais lamentável é que acabou uma guerra, mas iniciou-se outra: a Guerra Fria, uma guerra que dizem terminou com a queda do Muro de Berlim e que culminou com a hegemonia de um país (EUA) que se diz o pacificador do mundo, mas não parece amadurecido para isso. Hoje estamos ainda ameaçados pelo fundamentalismo religioso. A minha esperança é que o mundo no futuro venha a ser comandado pelo "velho" mundo, a Europa, muito mais culto e mais preparado para comandar os mais "jovens".

Ariovaldo Luciano Lucas

ARMAS NUCLEARES

As armas nucleares são o maior entrave para o progresso e a evolução da humanidade. Os norte-americanos são responsáveis pelo alastramento do medo, que gera automaticamente a violência, a pobreza psicológica das nações pacíficas ameaçadas, que também se vêem obrigadas a desviar do tesouro nacional, fortunas arrecadadas dos impostos, que deveriam ser aplicadas na construção de escolas, hospitais, saneamento básico e todas as melhorias absolutamente necessárias para a integração nacional.

A retirada de metais dos veios da terra mutila, degrada, corrompe a ordem natural do planeta. Isto só já seria uma estupidez, quanto mais abrir fábricas de instrumentos cada vez mais poderosos, para matar mais gente em menos tempo. O mais incrível é saber que a Europa milenar, berço de extraordinárias inteligências, se curve ao retrocesso imposto por uma raça de guerreiros-predadores que fazem do crime sua fonte de riqueza e de mando. Torço para que a Alemanha assuma sua nobreza, que crie e pratique novas atitudes, embasadas na racionalidade, que faça campanhas premiando os melhores projetos para a reconstrução da humanidade. A Alemanha não deve se sentir coagida pelos erros passados, deve, sim, reerguer-se criativamente, ao invés de se submeter à mediocridade norte-americana. Deveria começar devolvendo as bombas, dando exemplo para toda a Europa. Devolvendo o lixo atômico para seus criadores. Que eles se cerquem da podridão até que acordem e queiram aprender a ser gente, capaz de promover a bendita "democracia".
Adeir T.Reis

Se é verdade que a guerra fria terminou, a postura dos EUA, se autodenominando defensor da paz no mundo, é no mínimo hilariante, pois não dá bom exemplo, diz uma coisa e faz outra. Não faz sentido algum a permanência de bombas em solo alemão. A meu ver, a retirada das mesmas deve ser exigida o quanto antes, pois isto faria toda a diferença, para que se pudesse começar a falar sobre a paz entre os povos, daria inclusive mais credibilidade para um povo que se diz pacífico e vive fazendo o contrário.

Maria Aparecida Neubaner Luiz

DÍVIDA EXTERNA
Está mais do que claro, que os integrantes do G-7 fecham os olhos para a miséria e desigualdade causada também pela dívida externa desses países. É vergonhoso existir em pleno século 21 tamanha exploração dos países mais ricos para com os países de Terceiro Mundo.

Rafael Ramos

ETANOL

A disputa pelo subsídio do açúcar é bom para mundo. Boa parte da matéria-prima do açúcar poderá ser desviada para a produção do etanol, acabando com o excesso no mercado, além de substituir o petróleo como combustível para os automóveis. A exportação do etanol não será boa para o consumidor brasileiro, pois o produto será vendido internamente na cotação internacional. A indústria do etanol no Brasil nunca foi de confiança, pois sempre manobraram os preços, produzindo intencionalmente menos. Acredito que mudaram de tática. Tenho medo do desabastecimento no mercado interno e externo futuramente.

Antonio de Oliveira Silva