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CARROS ELÉTRICOS

22 de agosto de 2009

Nossos leitores opinaram esta semana sobre carros elétricos, sem-teto fotografam cotidiano, falta de professores na Alemanha, índio brasileiro, conferência do clima e Kraftwerk.

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Foto: picture alliance / dpa

Isto sabemos: carros movidos a petróleo não podem continuar. Os ecologistas deveriam prestigiar a mudança, fornecer alternativas se os elétricos não são ou não vierem a ser satisfatórios. Precisamos ultrapassar esse obstáculo, a dependência do petróleo. Entre outras coisas.
João Gualberto Pinheiro Junior

Todos os partidos, políticos e gente de bem, interessados no meio ambiente, deveriam dar apoio total à fabricação de carros elétricos. A energia não poluidora deve ter prioridade em todos os ramos da indústria.
Catarina Alencar

Os artigos sobre os carros eléctricos assumem um caracter excessivamente apologético. Quanto custarão as baterias eléctricas e qual a sua duração? Quais os resultados da comparação dos custos de ciclo de vida com os carros convencionais? A energia eléctrica como é obtida? O processo não é poluente?
António Almeida (Portugal)


SEM-TETO FOTOGRAFAM COTIDIANO DE DÜSSELDORF

Muito interessante e envolvente esta matéria sobre os sem-teto de Düsseldorf, onde os transeuntes são fotografados pelos desabrigados da cidade. Surge uma nova perspectiva sob a lente de uma câmera, que captura imagens de um cotidiano de contrastes com outras imagens simétricas e formais. É uma outra visão que percepta um outro olhar, que pode ser tímido, intrínseco, triste, perdido num mundo em céu aberto.

O fotógrafo alemão Thomas Struth conseguiu focar em seu projeto algo que intriga a nossa percepção de cotidiano quando inverteu os "papéis", não o fotógrafo profissional que escolhe as imagens a serem registradas por sua câmera, mas outras mãos, até então desconhecidas, irão registrar outras perspectivas e ângulos diferenciados sobre o espaço, as pessoas e momentos de vidas e sobrevidas, talvez inusitados para nós. Vem-me à mente uma atmosfera que poderia ter sido feita em som, pelos engenhosos músicos do Kraftwerk de Düsseldorf.
Francisco Waitz

FALTA DE PROFESSORES NA ALEMANHA

A escolha está em não desistir nunca. Naturalmente que os professores especializados deveriam estar à frente deste momento de transição, pois os educandos necessitam de um corpo docente experiente e capacitado diante destas mudanças urgentes que por ora espreitam de forma negativa o ensino. E que profissionais de outras áreas, mesmo tendo formação superior, apresentarão deficiência para esta empreitada, sem dúvida.

E apesar de muitos estudantes, considerados não muito preparados devido às baixas notas, estarem procurando ingressar no magistério, não deixa de ser outro desafio válido. A educação tem que permitir um passo maior em inovações e valores com uma remuneração adequada. O educador tem que ter a prioridade para que retome suas atividades com mais garra, determinação e motivação.

A história da educação alemã nos mostra o cerne fundamental deste gigantesco mecanismo presente em todos os setores de desenvolvimento de sua cultura, através de seus grandes pensadores, poetas, cientistas, músicos, jornalistas, teatrólogos, educadores und so weiter. Fica aqui uma frase do grande filósofo Kant para nossa reflexão: "A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem".
Francisco Waitz


SITUAÇÃO DO ÍNDIO BRASILEIRO
É muito polêmica a questão dita como indígena. Se partimos do pressuposto de que a nação brasileira é miscigenada e composta de descendentes de europeus, asiáticos, africanos assim como os brasileiros de ascendência indígena. Concluindo, todos os brasileiros aqui nascidos ou optaram pela nacionalidade ou são brasileiros com direitos e responsabilidades iguais. Há de se ressaltar que as reservas situam-se em território rico em minerais, objeto de conflitos em toda parte do mundo, causados por minorias fortalecidas e governos. O correto é integrar os descendentes da etnia indígena à nação brasileira, assim como os outros brasileiros que vivem na região amazônica, todos com direitos iguais, sem privilégios para alguns nacionais, que a maioria não usufrui, podendo motivar conflitos futuros.
J. Batista

CONFERÊNCIA DO CLIMA EM BONN

Eu acho o mesmo que a maioria dos ambientalistas pensam. Essas conferências só servem para embrulhar as pessoas. Essa gente não quer resolver o problema e só fica fazendo reuniões.
Ariovaldo L. Lucas

Se a grana que esses políticos gastam com conferências e reuniões pelo mundo afora fosse investida em energia solar e eólica, muita coisa já teria melhorado. Blá-blá-blá, viagens e boas intenções não mudam a realidade.
Silvia Alves

O KRAFTWERK CHEGOU AO FIM?

Beethoven chegou ao fim? Beatles chegou ao fim? Guardadas as devidas proporções, não se pode "decretar" que a genialidade dessa banda tenha chegado ao fim. Mesmo sem lançamentos, sua música deve sempre ser ouvida com atenção, pois novas nuances aparecem como que por mágica, como se fossem novas versões da mesma música!
Wagner Schatzer