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Chance de sobreviventes em naufrágio na China é "mínima"

4 de junho de 2015

Três dias após embarcação afundar com 456 pessoas a bordo, autoridades afirmam não detectar mais sinais de vida e começam a erguer casco. Somente 14 pessoas escaparam da tragédia, entre eles o capitão do navio.

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China Schiffsuntergang auf dem Jangtse-Fluss
Foto: Reuters/Str

Um porta-voz do Ministério chinês dos Transportes declarou nesta quinta-feira (04/06) que não há mais indícios de sobreviventes do naufrágio do navio Estrela do Oriente. A embarcação afundou no rio Yangtzé há três dias, com 456 pessoas a bordo.

Segundo a TV estatal chinesa, até agora 77 corpos puderam ser retirados e somente 14 pessoas sobreviveram ao naufrágio, entre elas, o capitão e o engenheiro-chefe. Com isso, o número de mortos deve passar de 440.

"A possibilidade de que ainda haja sobreviventes é mínima", disse o porta-voz. Para facilitar o resgate dos corpos, guindastes levantarão e alinharão o casco do navio, afirmou.

Segundo o ministério, a carcaça do navio foi inspecionada, mas não foi encontrado "nenhum sinal de vida". Por esse motivo, pode-se iniciar a operação de erguimento do navio, explicou o porta-voz.

O naufrágio, o pior registrado na China em quase 70 anos, ocorreu na última segunda-feira por volta das 21h30 (hora local), quando o navio foi atingido por um tornado e virou em apenas um ou dois minutos.

As correntes no local são muito fortes e as águas turvas e lamacentas dificultam a ação dos mais de 200 mergulhadores envolvidos nas operações de salvamento. Mais de 4 mil pessoas e 130 navios estiveram envolvidos nas buscas.

No momento do naufrágio, o navio de quatro andares e 76 metros de comprimento navegava há três dias entre as cidades de Nanquim e Chongqing – popular rota truística ao longo do rio Yantzé. A maioria dos passageiros tinha mais de 60 anos.

O Conselho de Estado da China abriu uma investigação. De acordo com as autoridades chinesas, há muitas dúvidas sobre o comportamento do capitão e do engenheiro-chefe, que se encontram agora sob custódia policial.

CA/dpa/lusa