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Chefe da polícia de Colônia é afastado

8 de janeiro de 2016

Wolfgang Albers deixa cargo sob fortes críticas por causa da atuação da polícia na noite de réveillon. Ele é acusado de falhas na comunicação, mas nega ter escondido informações, como a origem de suspeitos.

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Köln - Polizeipräsident Wolfgang Albers
Foto: picture-alliance/dpa/F. Gambarini

O chefe da polícia de Colônia, Wolfgang Albers, foi afastado do cargo nesta sexta-feira (08/01), após fortes críticas sobre a atuação da instituição durante a série de agressões sexuais a mulheres diante da estação central da cidade alemã na noite de réveillon.

O secretário do Interior da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jäger, afirmou que pediu o afastamento e disse que ele é necessário para restaurar a confiança da população na polícia e também a capacidade da instituição.

"As pessoas querem, e com toda a razão, saber o que aconteceu nessa noite de réveillon, quem são os criminosos e como incidentes desse tipo serão evitados", disse Jäger. Segundo ele, a polícia trabalha intensamente para esclarecer todos os detalhes e poder informar a população e os governantes na próxima segunda-feira.

Albers foi duramente criticado nos últimos dias por causa da atuação da polícia na noite de réveillon e por causa da comunicação da corporação. Ele foi acusado de esconder a origem de suspeitos dos crimes cometidos diante da estação central. Albers disse que as acusações são absurdas.

O jornal Kölner Stadt-Anzeiger afirmou que a polícia inicialmente escondeu a informação de que havia requerentes de asilo entre as pessoas abordadas na noite de réveillon na estação central. O policial responsável teria justificado essa atitude afirmando que a informação era "politicamente delicada". Não está claro se as pessoas abordadas pela polícia cometeram algum crime e nem por que elas foram abordadas.

Em 1º de janeiro, a polícia da cidade divulgou um comunicado afirmando que as celebrações da madrugada anterior transcorreram de forma pacífica. Somente na segunda-feira, dia 4 de janeiro, a polícia divulgou que houve um grande número de casos de assédio sexual e furtos na área da estação central e que as vítimas relataram terem sido atacadas por pessoas de aparência árabe ou norte-africana.

EK/afp/ap/dpa