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Clube de Roma vê enormes chances de crescimento global

(am)4 de agosto de 2002

O Clube de Roma considera possível um desempenho econômico global dez vezes maior que o atual.

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Num memorando enviado aos governos participantes da conferência de cúpula de Joanesburgo, divulgado antecipadamente pelo diário alemão Frankfurter Rundschau, o Clube de Roma fez um apelo aos chefes de governo, no sentido de criarem as condições prévias necessárias para o crescimento sustentável, em especial nos países em desenvolvimento.

A fim de lograr a estabilidade política e econômica global, bem como a justiça social, devem ser estabelecidas metas claras de crescimento econômico, durante a conferência de Joanesburgo, afirma o memorando.

Segundo o Frankfurter Rundschau, o Clube de Roma considera possíveis taxas anuais de crescimento econômico da ordem de 7 a 8% para os países mais pobres. Isto seria suficiente para "reduzir decisivamente a pobreza e a desigualdade na distribuição das riquezas".

Mais que um balanço

O documento adverte os países que participarão da conferência de cúpula, ao mesmo tempo, para que não se limitem a fazer um balanço do que foi logrado nos dez anos decorridos desde a conferência mundial do meio ambiente ECO '92, no Rio de Janeiro.

O crescimento econômico baseado na utilização intensiva da mão-de-obra e das matérias-primas está ameaçando hoje, mais que nunca, "o capital representado pela natureza e as fontes de recursos naturais", assegura o memorando.

Segundo o documento, o nosso planeta "já é agora pequeno demais para atender as exigências materiais de um mundo (apenas em parte) industrializado".

Histórico

O Clube de Roma foi fundado em 1968, na capital italiana, como uma associação independente que congrega respeitadas personalidades dos setores científico, cultural e econômico.

Em 1972, o Clube de Roma provocou uma enorme controvérsia internacional com o seu relatório intitulado "Os Limites do Crescimento".