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Com 1.290 mortes, Brasil tem pior domingo da pandemia

21 de março de 2021

Em novo recorde, país registra mais de mil óbitos pelo terceiro domingo consecutivo, dia em que o número costuma ser mais baixo. Total de vítimas da covid-19 passa de 294 mil.

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Túmulos com flores em cemitérios em São Paulo
Foto: REUTERS

O Brasil registrou neste domingo (21/03) 1.290 mortes associadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Essa é a maior marca já registrada num domingo, dia da semana em que o número costuma ser significativamente menor devido ao represamento de testes.

O país já havia registrado recordes no domingo passado (14/03), quando notificou 1.138 óbitos ligados ao coronavírus, e no retrasado (07/03), quando o número de mortes ficou acima de mil pela primeira vez num domingo.

Também foram identificados neste domingo 47.774 novos casos da doença, segundo o Conass. Com isso, o total de infecções identificadas no país subiu para 11.998.233, enquanto os óbitos chegaram a 294.042 desde o início da epidemia.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 10.449.933 pacientes se recuperaram da doença.

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 139,9 no Brasil, a 19ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino, Liechtenstein e Andorra.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 29,8 milhões de casos. É também o segundo em número absoluto de mortos, já que mais de 542 mil pessoas morreram nos EUA.

Ao todo, mais de 123 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e 2,71 milhões de pacientes morreram em decorrência da doença.

ek (ots)