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Começa a faltar vacina, e prefeitos pedem saída de Pazuello

17 de fevereiro de 2021

Várias capitais interrompem aplicação da primeira dose ou relatam que estoque está no fim. Associação de municípios critica gestão da crise sanitária pelo ministro da Saúde e quer troca no comando do ministério.

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Eduardo Pazuello
Prefeitos afirmaram que o ministro Eduardo Pazuello (foto) não reúne as condições necessárias para conduzir a vacinaçãoFoto: Miguel Schincariol/AFP

Em meio à paralisação da vacinação em várias cidades, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) pediu nesta terça-feira (16/02) o afastamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por causa da gestão dele da crise sanitária gerada pela pandemia de covid-19.

Em comunicado, os prefeitos afirmaram que a vacinação é o único caminho para sair da crise sanitária e que julgam que o ministro não reúne as condições necessárias para conduzi-la. Por isso, a troca de comando é "necessária, urgente e inevitável para o bem dos brasileiros".

A CNM se queixou de ter procurado o ministério várias vezes para marcar reuniões e solicitar informações e ter sido ignorada.

Capitais param vacinação

O pedido ocorre no momento em que cada vez mais grandes cidades começam a paralisar a aplicação da primeira dose por falta de vacinas. Salvador e Cuiabá interromperam suas campanhas nesta terça-feira. O Rio anunciou na segunda que terça seria o último dia de vacinação até a chegada de nova remessa, na semana que vem.

Em Curitiba, as autoridades disseram que vacinação prossegue até sexta-feira. Fortaleza e Florianópolis também comunicaram que as vacinas estão acabando.

Além da CNM, a Frente Nacional de Prefeitos e governadores questionaram o Ministério da Saúde sobre um cronograma de vacinação.

O Brasil já vacinou 5,5 milhões de pessoas com a primeira dose, segundo um levantamento da imprensa brasileira.

as/lf (ots)