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CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

29 de julho de 2006

O conflito no Oriente Médio foi o tema central dos comentários desta semana. Mas temos ainda: sistema de saúde, imigração, racismo, exportação, música e punição dos clubes italianos. Clique aqui e confira!

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Artilharia israelenseFoto: AP

Volto a comentar sobre o conflito no Oriente Médio, como cidadão brasileiro que agora toma conhecimento da morte de compatriotas causada pelo desproporcional ataque do Exército de Israel. Em que pese a minha simpatia por este povo, cujo espírito aguerrido deve-se, a meu ver, à lembrança dos sofrimentos e das perseguições ao longo da história, e em especial, durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, o que dizer do povo libanês. Ao longo de sua milenar história também foi invadido, ocupado, saqueado e saiu há muito pouco tempo de uma longa guerra civil que destruiu toda a sua infra-estrutura e deixou em ruínas várias cidades, entre as quais, Beirute. Esta cidade, considerada a Paris do Oriente Médio, começando a apresentar os resultados da sua reconstrução, volta a ser bombardeada, com perdas de vidas civis, destruição de bens materiais, enfim, uma enorme tragédia.

Em que pese a responsabilidade do Hisbolá, creio que a resposta israelense é desmedida. Se havia um acordo que culminou com a retirada das tropas do sul do país, a melhor medida seria pressionar, num primeiro momento, o governo libanês para controlar as ações do referido grupo, dando-lhe um ultimato e só então agir mais energicamente. Isto, acho eu, teria dado tempo para uma evacuação que limitasse a perda de vidas inocentes.
Marco Túlio Raposo

É revoltante saber que um povo que chora e cobra do mundo o reconhecimento de ter sido massacrado durante a Segunda Guerra Mundial aprove o que seu governo está fazendo no Líbano.
Rosa Maria Rodrigues de Oliveira

Desde tempos remotos que os conflitos existem no Oriente Médio, então não vai ser agora que uma simples devolução de reféns vai pôr fim ao que para eles se tornou ponto de honra, viverem se matando por qualquer que seja o motivo, até porque não se tem garantias de que os mesmos (reféns) ainda estejam vivos. Necessário se faz que algo seja feito no sentido de mostrar a estes governantes que as vidas perdidas são muito mais valiosas que todo o seu orgulho ferido, pois este é sempre o motivo pelo qual eles vivem a brigar. Concordo com a Sra.ministra Heidemarie Wieczorek-Zeul, o cessar-fogo deve ser prioridade.
Maria Aparecida Neubaner Luiz

Acredito que somente uma ação radical por parte de Israel fará com que os libaneses se recolham a sua insignificância. O que os libaneses fizeram a Israel me fez lembrar o ataque que o Japão desferiu contra os Estados Unidos em Pearl Harbor e a resposta imediata dos Estados Unidos pôs fim de uma vez por todas às agressões do Japão. Na minha opinião, é o que os libaneses merecem.
Marcos Paulo Mendes

Eu acho que o mundo está muito perigoso para se escrever alguma coisa sobre o conflito. Acho que a situação mundial está muito mais para a Terceira Guerra Mundial do que para a paz. Se a Alemanha não tomar as rédeas e tentar dar um basta nesta situação, nem que seja para ser tomada uma iniciativa radical contra os donos da vez, nada poderá ser feito para pôr um fim no que chamo de "maquiavelismo irresponsável". Se é que existe maquiavelismo responsável...
Gastão Chaves

SISTEMA DE SAÚDE EUROPEU

Ao ler este artigo, vejo que a questão custo-benefício da Assistência à Saúde é um problema de muitos países. No caso brasileiro, o SUS ( Sistema Único de Saúde) é muito audacioso quando pretende dar a chamada universalidade de atendimento a todo cidadão de forma gratuita, quer seja contribuinte direto ou não, aí a coisa pega com as intermináveis filas, demoras de consultas e estrangulamento da porta de entrada do sistema.

Para mim o melhor seria que, a partir de um certo teto, todos pagassem alguma coisa e dessem liberdade de escolha para o paciente escolher, numa lista de cadastro, aquele profissional de sua preferência. Obviamente, o SUS teria que pagar pela tabela da AMB (Associação Médica Brasileira) pelo menos, para atrair médicos com consultórios ociosos ou menos procurados. Como está é que não pode ficar!
Stênio Pereira Barreto

IMIGRAÇÃO CLANDESTINA

Sim, acho possível conter a imigração clandestina. Será que essas pessoas abandonariam seus lares se pudessem viver de maneira digna? Os países europeus conquistaram, espoliaram, mataram, desestruturaram e agora têm obrigação moral de consertar essa vergonha histórica. E não vai ser fechando fronteiras que vão conseguir isso. É necessário ajuda direta e efetiva para melhorar a qualidade de vida dos países em questão. A idéia de legalização dos trabalhadores clandestinos e a não cobrança de taxas sobre o dinheiro enviado a seus países de origem é um bom começo.
Rosa Maria Rodrigues de Oliveira

Os médicos que prestam assistência aos imigrantes estão corretos. Pouco importa se é alemão, uruguaio, argelino ou canadense. A questão é que se trata de pessoas, de seres humanos, e que por isso merecem viver com dignidade e terem o mínimo para sua sobrevivência. Não atender essas pessoas constitui uma omissão gravíssima, uma falta de caridade tremenda.
Rodrigo Fischer


THEODOR ADORNO
Adorno foi mais que contemporâneo. A realidade da música no Brasil hoje é precária. Em certo sentido, concordo com Adorno sobre a banalização da música com uma produção voltada para o entreterimento das massas, mas acredito em uma Música Popular Social, algo que mude o pensamento das pessoas para uma atitude mais participativa na realidade social.
Wisley Francisco Aguiar


COMBATE AO RACISMO
Penso que uma das melhores formas de se combater o racismo com eficiênca e eficácia é não sermos absolutamente racistas e agirmos efetivamente pela integraçao multirracial em caráter amplo geral e irrestrito, promovendo a paz por onde andarmos.
Bonfim Costa Sousa

A curto prazo, deve-se punir severamente os xenófobos. Paralelo a isso, mas para longo prazo, deve-se investir na educação, ou seja, no combate a tais idéias desde a infância. Um forte policiamento nas áreas de risco também seria importante. E, por fim, um boicote a esses racistas na questão de emprego e oportunidades.
Rodrigo Fischer

PIRATAS EDELWEISS

Não conhecia a história desse movimento contrário ao nazismo. Fiquei conhecendo através do filme Irmãos de Guerra, ao qual assiti ontem e procurei maiores informações pela internet. Fiquei satisfeita em saber que uma parte da população alemã não concordava com o nazismo e, corajosamente, tomou atitudes contra esse regime. Acredito que esse movimento seja conhecido por pouquíssimas pessoas no mundo.
Elisiane

EXPORTAÇÃO DE CAFÉ

Assim como outros produtos históricos, o café do Brasil tem mercado definido no mundo. Por que não a criação de torrefações e beneficiadoras e distribuidoras brasileiras no exterior? Pode parecer política agressiva demais, só que não devemos nos esquecer que o produto não é novo ou de nova penetração mundial, para depender de muitos parceiros no exterior. Também não se deve esquecer que a "construção" dos blends pode ser, esta sim, em parcerias locais.
José Marques da Silva

PENAS PARA OS CLUBES ITALIANOS
O abrandamento de penas é o caminho da impunidade, isso não deveria acontecer na Itália, país que se constitui em exemplo de combate ao crime organizado. Um abrandamento de pena aqui, outra acolá, vai tirando o brilho da "Operação Mãos Limpas ".
Edson Dias Santos