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Conservador se elege novo presidente da Guatemala

12 de agosto de 2019

Alejandro Giammattei promete combater a corrupção e reintroduzir a pena de morte. Ele é contra acordo de migração com EUA, que obriga o país a aceitar migrantes devolvidos por Washington.

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Presidente eleito da Guatelmala, Alejandro Giammattei
Alejandro Giammattei se elegeu prometendo lutar contra corrupçãoFoto: picture-alliance/AP Photo/O. de Ros

O conservador Alejandro Giammattei venceu neste domingo (11/08) a ex-primeira-dama Sandra Torres no segundo turno das eleições da Guatemala, e será o sucessor de Jimmy Morales na presidência do país.

Com cerca de 95% das urnas apuradas, o candidato do partido Vamos obteve em torno de 58% da preferência do eleitorado, contra 42% de sua adversária, que representa a União Nacional da Esperança.

Giammattei, que mantém laços com militares e com a extrema direita, prometeu durante a campanha combater a corrupção e a criminalidade. O político de 63 anos quer reintroduzir a pena de morte e rejeita categoricamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o aborto.

O futuro chefe de Estado é considerado o adversário do acordo de migração fechado com os EUA, segundo o qual a Guatemala, como "terceiro país seguro" é obrigada a acolher migrantes que entraram nos EUA através dela. O presidente Jimmy Morales, que não pode mais se candidatar, havia assinado o pacto sem aprovação parlamentar.

Mais de 8 milhões de guatemaltecos estiveram aptos a votar neste domingo para escolher quem comandará o país nos próximos quatro anos. Giammattei assumirá o cargo em 14 de janeiro de 2020, quando Morales deixa o poder.

O Tribunal Supremo Eleitoral da Guatemala ainda precisa oficializar os resultados para que Giammattei e seu companheiro de chapa, Guillermo Castillo, sejam confirmados como novos presidente e vice-presidente do país.

A participação nas urnas ficou em 50%, de acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Supremo Eleitoral, um número baixo para os padrões do país, e apesar dos pedidos dos dois candidatos para que a população fosse votar.

Nos segundos turnos, a participação tem apresentado uma queda ao longo dos últimos anos no país, o que levou as autoridades a repetirem apelos ao voto durante a campanha eleitoral.

MD/efe/lusa/epd

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