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CRISE DA VARIG

22 de julho de 2006

Os temas enfocados nesta semana por nossos usuários: a crise da Varig, Oriente Médio, esculturas de Breker, Microsoft, internet e a Copa Cultura. Leia aqui!

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Foto: AP

O governo brasileiro não tem nenhum interesse em ajudar a Varig, nem mesmo com uma intervenção, pois é um de seus maiores devedores. Outro ponto da crise foi a criação da Gol, que recebeu do DAC de mão beijada as linhas mais rentáveis do país, sem nenhum compromisso com a população de atender também as linhas deficitárias. Acho que as dívidas de campanha do PT serão cumpridas com a falência e o rateio das linhas da Varig.
Luís Frederico Schmitz

O problema da Varig é o mesmo do Brasl: ingerência e desvio de lucros. Como as outras empresas funcionam? Como dão lucro? Tive o prazer de viajar pela Lufthansa, (que empresa maravilhosa!) e pela Varig (antes do problema), que também é muito boa. Acho que fora as finanças, há pouca diferença entre essas duas companhias.

Elza

Depois de conseguir no Brasil o monopólio internacional de viagens aéreas, a Varig desmoronou, e sempre continuou pensando que o governo poderia salvá-la. Existem muitos empregados na empresa, que não fazem nada. Por exemplo, pilotos que só pilotavam determinados aviões e como não tinham estes aviões, ficavam sem fazer nada. Muito negócios escusos, empregos inúteis, foram jogando a Varig para o buraco. Teriam que demitir aproximadamente uns quatro a cinco mil funcionários, e ninguém quer assumir esta ordem. Então está assim, a nossa Justiça é além disso, inoperante, para não dizer que é totalmente falha e quebrada.
José Roberto Camargo

ESCULTURAS DE ARNO BREKER

Acredito que a Alemanha já superou a questão do nazismo. Os governantes alemães da atualidade têm cada vez mais mostrado que são pessoas sensatas, preocupadas com questões humanitárias e avessos à qualquer tipo de agressão. Também o povo alemão mostrou durante a Copa, que quer relacionar-se bem com os povos de outras nações. Apesar de sabermos que ainda existem grupos neonazistas, acredito que grupos separatistas e de extremo nacionalismo existem no mundo inteiro com outros nomes. Não é exclusividade da Alemanha. Concordo com o escritor Günter Grass, que falar sobre o nazismo não deve ser um tabu. Pelo contrário, é repensar a história e mostrar para as novas gerações as terríveis consequências de certas ideologias políticas.O nazismo deve ser enfrentado como uma infeliz parte da história, assim com foi a inquisição liderada pela Igreja católica, as ditaduras na América Latina, o fascismo na Itália, o extremismo islâmico e tantas outra coisas que envergonharam e envergonham até hoje a raça humana. Uma exposição de escultura não quer dizer que se esteja fazendo apologia de um regime já morto. No Brasil, já tivemos exposições com o tema do regime ditatorial dos anos 70. É preciso repensar a história a todo o momento para que a memória daqueles que sofreram as injustiças não seja apagada e para servir como alerta para as gerações futuras.
Margarete de Toledo Ressurreição


Quando se trata de arte, creio que deveríamos fazer uma ruptura entre a obra em si e os envolvimentos políticos de seu autor. Até que ponto uma escultura ou uma sinfonia podem ser politizadas? Já se discutiu bastante sobre esse tema, enfocando a obra de Richard Wagner. Além do mais, o papel da arte é este também, provocar discussão, polêmica e principalmente retratar uma época.
Cassio Tavares


VIOLÊNCIA NO ORIENTE MÉDIO

Embora eu tenha grande simpatia pelo povo israelense e por sua luta ao longo da história para manter sua identidade cultural e religiosa, acho que são injustificáveis os métodos usados para tratar a população palestina. Já está mais do que demonstrado que violência só provoca mais violência e que já passou da hora de Israel, o mais forte, mostrar alguma magnanimidade em relação ao povo palestino. A política de causar perturbação, dor, sofrimento à população palestina, para que ela se volte contra as facções internas que provocam as reações de Israel, muitas vêzes desmedidas, não vai levar a nada. O que a própria população de Israel acha disso? Será que também já não estão fartos de tanta desgraça, de lado a lado? Os líderes dos países árabes como a Síria, Irã, e mesmo as facções extremistas tanto árabes como israelenses, no meu entendimento, não têm compromisso com seu povo, já que agem continuadamente pela manutenção do estado de guerra. Todos precisavam ser removidos. O processo de paz só terá sucesso se, de ambos os lados, os velhos e raivosos líderes forem substituidos. No entanto, quando isto ocorrerá?
Marco Tulio Raposo

Até quando vamos continuar assistindo de camarote o sofrimento e morte de tantos inocentes? Será que não se pode enviar um mediador europeu para pelo menos tentar uma solução plausível para ambos os lados? Acho uma vergonha que as chamadas grandes potências não se preocupem com o destino de tantos infelizes!
Alexandre Carvalho

COPA CULTURA

Acho que o ministro Gilberto Gil usa o cargo para se autopromover e ajudar o grupo baiano de música axé a expandir o seu mercado, em detrimento de outros centros e de artistas que representam também a realidade brasileira. Tentam forçar a música axé, que é descartável e local, em detrimento aos outros ritmos brasileiros. Eles vão ficar até o final do ano se apresentando na Alemanha, onde podem expandir os seus negócios, de acordo com a conveniência baiana, tal como fizeram na França no ano passado. Até no futebol emplacaram os batuqueiros do grupo mirim do Olodum e os garotos do futebol da cidade de Feira de Santana, para representar o Brasil.
Walter Wolyn

Achei a iniciativa da Copa Cultura muito interessante. Aproveitar o evento para mostrar que o Brasil tem outras coisas para exportar além de futebol e samba. E parece que o programa foi bastante variado e eclético. Esse tipo de evento deveria continuar dutante todo o ano de 2006!
Tereza Bastos

BRASIL NA COPA DE 2006

Para se ganhar uma Copa do Mundo de futebol é preciso ter garra, determinação, comprometimento, atitude e principalmente patriotismo. É preciso ter amor a seu país e ao seu povo. A maioria dos jogadores do Brasil que foi para a Alemanha, não se dedicou realmente a tarefa para vencer. Pertenciam a uma "seleção de mentirinha". São frutos da manipulação de uma parte da mídia, cujo objetivo é o de enriquecer cada vez mais empresas e patrocinadores. Os nossos atletas mais famosos da Copa 2006 são excelentes garotos propaganda, aumentaram significativamente os índices de audiência das TVs e seus faturamentos pessoais. O que eles esqueceram ou não sabem, é que deveriam jogar futebol, ter atitudes e comprometimento com o seu país e com o seu povo. O que vimos na partida contra a França foi um grupo de pessoas dentro de campo com a camisa do Brasil sem saber o que fazer, para onde ir, sem raça, sem determinação, sem comprometimento e sem amor ao seu país. Na beira do gramado um técnico apagado, sem ânimo, sem raça, sem coragem, o perfeito reflexo de toda a equipe, um caos total. Lamentável! A vitória da França foi justa! Ocorreu pela competência de seus jogadores, em especial de Zidane, que deu um show no gramado com direito a chapéu e outros passes de efeito. O herói do jogo! Salve, salve Felipão, este sim um técnico de coragem, de raça, comprometido com o seu trabalho, com as suas responsabilidades! Um homem de garra que em momento algum fica apagado na beira do gramado. Ele grita, reclama, briga com todos e ao mesmo tempo transfere energia a sua equipe dentro do campo. Um verdadeiro campeão! Brasil, é hora de renovação geral!!!
Izzo Rocha

UNIÃO EUROPÉIA E A MICROSOFT

É sabido que a gigante Microsoft detém de forma absoluta o mercado de software na face da terra. Ora, a concorrência é deveras salutar e saudável, especialmente para as finanças de particulares, bem como para qualquer empresa que dependa desses insumos para realização de suas tarefas e processos cotidianos. Vejo com bons olhos a penalização imposta pela UE a "dominadora" Microsoft. Aliás, outros blocos econômicos e países individualmente, deveriam seguir o mesmo exemplo da União Européia.
Luiz Borges